Enfermeiros pedem uma "intervenção urgente" de todos os partidos
Profissionais de saúde apelam à ajuda de todos os partidos para que sejam garantidos os seus direitos.
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País Sindicatos
A negociação que tem estado a decorrer entre o Ministério da Saúde, o Ministério das Finanças e o Sindicato dos Enfermeiros está “num impasse”.
Quem o diz é o próprio Sindicato dos Enfermeiros que lamenta o facto de não haver, até ao momento, “garantia” por parte do Governo de que serão “integrados os três pontos fulcrais” que “colocam o futuro do Sistema Nacional de Saúde em risco”.
Estes pontos, referem os enfermeiros, prendem-se com a “inclusão da categoria de enfermeiro especialista” que os profissionais consideram ser algo “estrutural para a carreira especial de enfermagem”.
Mas não só. Em cima da mesa de discussão – e sem resolução à vista – estão também a criação de uma “hierarquia própria”, bem como “diferentes níveis de direção (intermédia e topo) com acesso através de concurso (Enfermeiro-Diretor de Serviço/Departamento/Instituição)” e ainda a “promoção e progressão assentes no mérito e não na nomeação, com abertura urgente de concursos anuais para recrutamento e progressão na carreira especial de enfermagem (para as 3 categorias)”.
Sem estes três pilares “garantidos”, defendem os enfermeiros, “não existe um desenvolvimento profissional justo e adequado dos enfermeiros e o futuro da profissão e do SNS fica, claramente, em risco”.
Assim, e face ao exposto, o sindicato solicita a “intervenção urgente a todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República para, através dos instrumentos que têm ao seu dispor (requerimentos, perguntas, projetos de resolução, recomendações, solicitação de audição dos ministros da Saúde e das Finanças) garantir os três pilares atrás referidos”.
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