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A Melhor Longa-Metragem do Queer Lisboa foi a obra 'Marilyn'

O prémio para a Melhor Longa-Metragem da edição deste ano do festival Queer Lisboa foi para a obra argentina Marilyn, de Martin Rodriguez Redondo, no valor de mil euros, foi anunciado no sábado.

A Melhor Longa-Metragem do Queer Lisboa foi a obra 'Marilyn'
Notícias ao Minuto

10:15 - 23/09/18 por Lusa

Cultura Distinção

O júri do certame atribuiu o prémio de Melhor Atriz a Kristin Thóra Haraldsdóttir, pela sua interpretação em 'And Breathe Normally' (Islândia, Suécia, Bélgica -- 2018), de Isold Uggadóttir, enquanto o galardão de Melhor Ator foi para Victor Polster, pela sua atuação em 'Girl' (Bélgica, Holanda -- 2018), realizado por Lukas Dhont.

Relativamente ao prémio de Melhor Longa-Metragem, o júri considerou que se trata de "uma primeira longa-metragem, com uma linguagem nunca manipuladora, um olhar realista que propõe um retrato de uma pesada sociedade", sendo "a batalha, perdida desde o seu início, da beleza e do horror onde a única libertação possível é pela tragédia, que não conhece um fim."

Na atribuição de Melhor Atriz, o júrfi defendeu uma "interpretação nobre e subtil, uma personagem sempre em controlo quando tudo naufraga à sua volta. A coragem de uma mulher".

No galardão masculino, "ele vai além do género. Uma interpretação que atravessa fronteiras de género. 'Victor Polster' é o filme."

O júri atribuiu ainda uma Menção Especial a 'Tinta Bruta' (Brasil, 2018), realizado por Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, considerando-o "uma narrativa com uma linguagem orgânica sobre uma geração num universo agressivo" e "um filme representativo de um país que se tornou uma prisão para as minorias e para a sua juventude".

Para o Prémio do Público da Competição de Longas-Metragens, o público do Queer Lisboa 22 premiou 'Girl' (Bélgica, Holanda, 2018), de Lukas Dhont.

Na competição de Documentários, o grande prémio foi para 'Room for a Man', de Anthony Chidiac (Líbano, EUA, 2017, 77') e a 'Menção Especial para Cartas para um Ladrão de Livros', de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros (Brasil, 2017, 97').

Nesta categoria, o Prémio do Público foi atribuído a 'Lunàdigas - Ovvero Delle Donne Senza Figli', de Nicoletta Nesler e Marilisa Piga (Itália, 2016, 78').

Relativamente às Curtas-Metragens, o prémio principal foi atribuído a 'Would You Look At Her', de Goran Stolevski (Macedónia, 2017, 18'), a Menção Especial a 'O Órfão', de Carolina Markowicz (Brasil, 2018, 15'), que venceu igualmente o Prémio do Público.

Na Competição 'In My Shorts', o Prémio Melhor Curta-Metragem de Escola foi para 'Mathias', de Clara Stern (Austria, 2017, 30'), enquanto a Menção Especial do Júri ficou em 'Three Centimetres', de Lara Zeidan (Reino Unido, 2017, 9').

No que respeita à Competição Queer Art, o Melhor Filme foi 'Inferninho', de Guto Parente e Pedro Diogenes (Brasil, 2018, 82') e a Menção Especial a 'Martyr', de Mazen Khaled (Líbano, Itália, 2017, 84').

No Prémio do Público da Competição de Documentários, o filme premiado foi 'Lunàdigas - Ovvero Delle Donne Senza Figli' (Itália, 2016), realizado por Nicoletta Nesler e Marilisa Piga.

A organização considera que "o Queer Lisboa 22 encerra assim com nota positiva esta edição com um acréscimo de espectadores em relação à sua edição anterior, tendo exibido 100 filmes de 32 países".

O Queer Lisboa 23 terá lugar de 20 a 28 de setembro de 2019.

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