Técnicos Superiores de Diagnóstico reclamam justiça amanhã no Porto
Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDTs) exigem justiça e valorização profissional. Sobre a implementação das 35 horas de trabalho semanais, teme que o regime cause o caos no Serviço Nacional de Saúde, caso não haja a contratação imediata de profissionais.
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País Carreira
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDTs) vão estar em greve esta sexta-feira, dia 13, e fazer-se ouvir no Porto, assinalando mais uma etapa das reivindicações que têm vindo a fazer. Reclamam “justiça” e afirmam que o Governo recusa.
Estes profissionais exigem a implementação de uma tabela salarial com paridade com outras de igual exigência habilitacional e profissional, que assegure uma efetiva valorização salarial.
Além disso, pretendem ver contabilizado o tempo de serviço anterior ao processo de transição, para a carreira especial para efeitos de progressão e promoção na nova carreira.
Igualmente, "não querem ver no lixo a relevância da avaliação do desempenho anterior ao processo de transição".
Pretendem também “acabar com a incerteza e ver definidos de forma justa os princípios do sistema de avaliação de desempenho”. Por fim, “não aceitam que pelas regras do novo sistema de avaliação (SIADAP), a maioria dos trabalhadores possa permanecer 10 anos até ser obrigatória a sua alteração de posição remuneratória.
Os TSDTs sentem-se injustiçados pelo facto de, a nível de formação, conhecimento especializado e exigência, estarem ao mesmo nível de outros profissionais de saúde, mas no que toca a direitos e remuneração, não. Para ter o título profissional, sublinham, é-lhes exigida uma licenciatura, no entanto, estes profissionais são os únicos no setor da saúde que não têm remuneração a nível de licenciados.
E sobre a aplicação das 35 horas?
Os TSDT dizem já ter alertado o Governo para "a necessidade de contratação imediata de mais profissionais, para evitar a rutura que se prevê que ocorra com um grande número de TSDTs a transitar do regime de 40 para 35 horas semanais".
Desde 1 de julho, sublinhe-se, que os TSDTs estão em greve às horas extraordinárias e bancos de horas, tendo já resultado na demora de marcações para a realização de exames e para a entrega de resultados.
"Se as horas extraordinárias, que não deviam ser a regra, são vitais para o normal funcionamento dos serviços, prevê-se que a passagem para o regime de 35 horas lance o caos no SNS", antecipam.
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