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Ana Julia asfixiou Gabriel com as mãos num ato de "malvadez"

Guarda Civil rejeita, com base em evidências, a tese de que Ana Julia Quezada matou o pequeno Gabriel Cruz na sequência de uma discussão.

Ana Julia asfixiou Gabriel com as mãos num ato de "malvadez"
Notícias ao Minuto

08:25 - 16/03/18 por Melissa Lopes

Mundo Espanha

Ana Julia Quezada, a autora confessa do crime que está a chocar Espanha e o mundo, asfixiou Gabriel Cruz, de oito anos, com as mãos num ato de “malvadez”, refere o juiz do caso, Rafael Soriano, na ordem de prisão da mulher.

Fundamenta a decisão da prisão preventiva pelo facto de a detida ter origem na República Dominicana e de lá ter família, tornado “evidente o elevado risco de fuga se ficasse em liberdade”, escreve esta sexta-feira o jornal La Vanguardia.

Além disso, acrescentou o juiz, era preciso impedir que Ana Julia pudesse destruir provas que ainda não foram descobertas pelas autoridades.

O mesmo jornal escreve que os investigadores da Guardia Civil rejeitam, com base na evidência recolhida, a versão da história da assassina, Ana Julia Quezada, de que havia matado a criança no seguimento de uma discussão em que Gabriel teria tentado agredi-la com um machado. 

"Os pais sempre o educaram com base no amor e no respeito, em nenhum momento Gabriel poderia agido daquela forma", defenderam na conferência de imprensa. Os investigadores acreditam que Ana Julia Quezada atuou sozinha e de acordo com um “padrão ilógico”.

Quanto ao motivo do crime, os investigadores da Guardia Civil afirmaram que não estão na cabeça de quem o cometeu, mas, em todo o caso, o que é certo é que o pequeno Gabriel era a prioridade do pai, Ángel, e que os dois estavam sempre juntos nos tempos livres. 

Recorde-se que Ana Julia Quezada, de 43 anos, ficou em prisão preventiva esta quinta-feira depois de, na terça-feira ter confessado a autoria da morte de Gabriel Cruz, três dias após ter sido detida e de se ter mantido em silêncio.

A companheira do pai de Gabriel foi apanhada em flagrante delito, pela Guardia Civil, na altura em que transportava o corpo da criança no porta-bagagens do carro.

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