Ruanda encerra 714 igrejas na capital por falta de higiene
As autoridades ruandesas encerraram na última semana 714 igrejas em Kigali por não reunirem as condições básicas de segurança e higiene, que só reabrirão quando houver asseio, indicaram hoje fontes governamentais.
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"Ir à missa deveria fazer-se de uma forma ordenada e reunindo as condições mínimas", argumentou Justus Kangwagye, responsável da Junta de Desenvolvimento do Ruanda (RGB, no acrónimo inglês).
A maioria das igrejas encerradas não tinha água nem casas de banho, enquanto outras funcionavam em tendas e outras ainda funcionavam sem autorização legal, indicou, por seu lado, o Governo ruandês, liderado pelo Presidente Paul Kagamé (desde 2000).
Muitos cidadãos ruandeses em Kigali consideraram a medida como "demasiado dura", bem como uma violação à liberdade de culto, sendo muito poucas as igrejas para os milhares de cristãos no país.
Segundo Kangwagye, o Governo vai continuar a encerrar as igrejas que não cumpram os requisitos mínimos, mas reabrirá aquelas que melhorem os seus serviços.
A capital do Ruanda, na sua luta para se converter na cidade mais asseada de África, fixou metas muito altas de limpeza e de segurança.
Muitas igrejas não reúnem as condições mínimas, pelo que, segundo Kangwagye, é pouco provável que reabram.
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