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EUA negam intenção de criar força curda, prometem explicação à Turquia

Os Estados Unidos não pretendem criar uma "força de fronteira" com os aliados curdos, mas devem "uma explicação" à Turquia se a sua intenção foi mal compreendida, afirmou hoje o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson.

EUA negam intenção de criar força curda, prometem explicação à Turquia
Notícias ao Minuto

16:25 - 18/01/18 por Lusa

Mundo Síria

"Compreendemos a reação deles" e "devemos-lhes uma explicação", disse o chefe da diplomacia norte-americana, lamentando que "comentários de alguns tenham dado uma impressão errada".

A coligação internacional anti-'jihadista' liderada pelos Estados Unidos anunciou no domingo que está a trabalhar na criação de uma força de fronteira para o norte da Síria, composta por 30.000 homens, metade dos quais das Forças Democráticas da Síria (FDS), uma aliança de combatentes curdos e árabes.

O anúncio desencadeou uma reação de repúdio da Turquia, uma vez que as FDS são dominadas por uma milícia curda que Ancara considera uma extensão síria do clandestino Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco.

O Pentágono assegurou na quarta-feira que não se trata de um "novo exército", mas apenas do treino de "forças locais de segurança", mas a Turquia não ficou satisfeita com o esclarecimento.

"Infelizmente tudo foi mal transmitido, mal explicado, algumas pessoas exprimiram-se mal", disse Tillerson, que falava a jornalistas que o acompanharam no avião que o levou ao Canadá e à Califórnia para reuniões.

"Não estamos, de modo algum, de criar uma força de segurança fronteiriça. Dissemos aos turcos o que estamos a fazer: estamos a tentar que sejam elementos locais a garantir a segurança das zonas libertadas", disse.

"Trata-se apenas de um treino intensivo para tentar impedir o [grupo extremista] Estado Islâmico" de ressurgir. "Não mudou nada", assegurou.

Tillerson, que se reuniu na terça-feira com o homólogo turco, Mevlut Cavusglu, à margem de uma reunião internacional sobre a Coreia do Norte em Vancouver, no Canadá, insistiu: "Isto tem de esclarecido com a Turquia".

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