Madrid considera "muito bem" que Forcadell acate ordem constitucional
O Governo espanhol considerou hoje que a audição em tribunal da presidente do parlamento catalão e mais cinco deputados regionais correu "muito bem" e "começa a ser uma realidade" a restauração da ordem constitucional na Catalunha.
© Reuters
Mundo Catalunha
"Parece-me muito bem as suas declarações de que não vão fazer, nada nem no presente nem no futuro, que implique a violação das leis constitucionais", afirmou o porta-voz do executivo espanhol, Íñigo Méndez de Vigo, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros de hoje.
O responsável governamental também se congratulou por a presidente do parlamento catalão, Carme Forcadell, e os outros cinco parlamentares regionais terem respondido às perguntas do procurador do Ministério Público, "ao contrário do que fizeram os que fugiram do país, iludindo a ação da justiça", e os ministros regionais que não quiseram responder às questões do Ministério Público.
Continuam detidos, em prisões nos arredores de Madrid, oito ex-ministros regionais suspeitos dos mesmos crimes, mas que estão a ser ouvidos na Audiência Nacional, um tribunal que trata de casos especiais de delitos contra o Estado espanhol ou crime organizado, entre outros.
Por outro lado, o presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, e mais quatro membros do seu executivo continuam refugiados em Bruxelas (Bélgica), à espera que a justiça desse país dê seguimento ao mandato europeu de detenção pedido pela justiça espanhola.
A presidente do parlamento da Catalunha saiu hoje da prisão depois de pagar os 150.000 euros de caução previstos nas medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal de Justiça espanhol, que investiga o seu papel na tentativa separatista catalã.
Carme Forcadell passou a noite numa prisão nos arredores da capital espanhola depois de o tribunal, que investiga os delitos de rebelião, sedição e desvio de fundos públicos, ter decretado na quinta-feira já muito tarde as medidas cautelares contra ela e os outros cinco deputados regionais que foram ouvidos durante o dia.
O Ministério Público tinha pedido a prisão incondicional para a presidente do parlamento catalão, sem possibilidade de caução.
No entanto, o juiz Pablo Llarena acabou por permitir a sua libertação depois de Forcadell ter concordado que aceita renunciar a ter atividade política ou, se o fizer, respeitar a Constituição espanhola.
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