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ONU preocupada com violência contra líderes sociais colombianos

O escritório na Colômbia do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR) reiterou hoje a sua preocupação pelo aumento da violência contra os líderes sociais e defensores dos direitos humanos em zonas rurais do país.

ONU preocupada com violência contra líderes sociais colombianos
Notícias ao Minuto

07:15 - 03/12/16 por Lusa

Mundo Bogotá

Na Colômbia foram assassinados 52 líderes sociais e defensores dos direitos humanos, e foram efetuados 35 atentados contra estas pessoas este ano, explicou em comunicado.

Além disso, aquele organismo disse que está a analisar outros cinco casos de homicídios através de um mecanismo estabelecido com a Procuradoria-Geral.

Segundo dados compilados pelo escritório na Colômbia do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, 75% das vítimas "desenvolvem atividades em contextos rurais", os métodos utilizados "demonstram maior grau de sofisticação para encobrir os autores intelectuais" e os departamentos mais afetados foram Cauca e Valle de Cauca, no sudoeste; Antioquia (noroeste) e Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela.

Também indicou que desde que foi assinado o primeiro acordo de paz entre o Governo Colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a 26 de setembro, ocorreram 13 dos 57 homicídios, dos quais sete em zonas rurais de Meta (centro), Caquetá (sul) e Nariño (sudoeste), onde "as FARC tinham presença histórica e estão a retirar-se".

Neste sentido, assinalou que o vazio deixado pela guerrilha nessas zonas aprofundou-se "face à ausência integral do Estado", assim como pelas "poucas alternativas económicas para a sobrevivência das pessoas", o que provocou desde "cultivos ilícitos" a "mineração ilegal".

Assim, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Colômbia afirmou que "certos atores" veem os defensores dos direitos humanos como obstáculos para alcançarem "os seus interesses económicos e políticos".

O organismo pediu ao Estado para que "tenha presença integral nas áreas rurais" e instou as entidades governamentais a implementar políticas que garantam a vida dos defensores de direitos humanos".

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