Merkel pede à União Africana para reduzir migração ilegal para a Europa
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje à União Africana (UA) para aumentar os esforços para reduzir a migração ilegal para a Europa e assegurou que África será uma prioridade durante a presidência alemã no G20, no próximo ano.
© Reuters
Mundo Chanceler
"África está a ganhar uma importância global. Por esta razão, devem continuar unidos", afirmou, na sua visita à sede da instituição, situada na capital etíope.
A líder alemã pediu aos Estados africanos para fazerem um maior esforço no sentido de travarem o êxodo de jovens que abandonam o continente com a esperança de encontrarem uma vida melhor na Europa.
Merkel considerou que os países africanos também devem aumentar os seus esforços na luta contra o terrorismo, através da introdução de reformas democráticas e económicas.
Outro dos pedidos feitos por Merkel à UA foi de um maior envolvimento na resolução da crise na Líbia, que atravessa um grave conflito político e de segurança desde a queda do regime ditatorial de Muammar Kadhafi, em 2011.
"Estou a favor de que a União Africana utilize a sua influência para ajudar a resolver o conflito", disse.
A Líbia converteu-se num "triste exemplo" das consequências do colapso das estruturas estatais, adiantou.
O país do norte de África conta atualmente com um Governo rebelde e com um outro reconhecido internacionalmente, que disputam o controlo político e dos recursos naturais, em particular o petróleo.
A chanceler alemã conclui hoje na Etiópia uma visita a África, que incluiu o Mali e o Níger. A sua última deslocação ao continente ocorreu em 2011, quando visitou o Quénia, Angola e Nigéria.
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