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Rússia envia mísseis antiaéreos para defender base naval em Tartus

A Rússia mobilizou hoje uma bateria de mísseis antiaéreos S-300 para a Síria, com o objetivo de defender a sua base naval no porto de Tartus (mar Mediterrâneo), anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

Rússia envia mísseis antiaéreos para defender base naval em Tartus
Notícias ao Minuto

19:17 - 04/10/16 por Lusa

Mundo Síria

"O sistema destina-se a garantir a segurança da base naval de Tartus e dos navios de guerra na zona costeira", disse um porta-voz militar em Moscovo, Igor Konashenkov.

O general russo fez o anúncio um dia depois de os Estados Unidos terem suspendido a cooperação com a Rússia para tentar encontrar uma solução para o conflito sírio. No entanto, Konashenkov sublinhou que "os S-300 são um sistema exclusivamente defensivo e não representam uma ameaça para ninguém".

"Na mesma região já existe um sistema semelhante mas marítimo, os Fort [S-300F], que se encontra a bordo do principal navio da Frota do Mar Negro, o cruzador 'Moskva'", acrescentou.

Konashenkov manifestou a sua surpresa com o facto de a mobilização da bateria de mísseis S-300 ter tido tanta repercussão na imprensa norte-americana, que noticiou que este tipo de mísseis pode intercetar qualquer ataque de aviões dos EUA contra a Síria.

A imprensa ocidental recordou que nem o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) nem a Frente al Nusra (Frente da Conquista do Levante) dispõem de aviões que motivem a instalação deste tipo de sistemas antiaéreos.

O exército russo já tinha mobilizado em novembro mísseis antiaéreos S-400 na Síria, na altura para proteger os seus aviões na base aérea de Latakia.

Recentemente, o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, anunciou que o único porta-aviões da Armada russa, o "Almirante Kuznetsov", partirá em breve para o Mediterrâneo Oriental, área limítrofe com a Turquia e a Síria.

Os Estados Unidos acusaram a Rússia e o regime de Bashar al-Assad de bombardear indiscriminadamente a cidade de Alepo (a segunda cidade do país), bem como de ter atacado objetivos civis e uma coluna humanitária do Crescente Vermelho.

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