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Wall Street fecha em baixa pelas preocupações com o Deutsche Bank

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, com os investidores cada vez mais preocupados com a situação do "gigante" alemão Deutsche Bank.

Wall Street fecha em baixa pelas preocupações com o Deutsche Bank
Notícias ao Minuto

23:08 - 29/09/16 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 1,07% (195,79 pontos), para as 18.143,45 unidades, e o Nasdaq 0,93% (49,39), para as 5.269,15. O índice alargado S&P 500 concedeu 0,93% (20,24), para os 2.151,13 pontos.

Os fundos de investimento especulativo começaram a evitar o Deutsche Bank, inquietos com a situação financeira do banco alemão, divulgou hoje a agência Bloomberg News.

Estes fundos passavam pelo Deutsche Bank, através do dispositivo da câmara de compensação, para acertar montantes devidos e receber os ativos correspondentes às transações que efetuam, designadamente nos mercados de derivados.

Mesmo que o banco alemão tenha procurado tranquilizar os seus clientes, assegurando que se tratava de um movimento habitual, os investidores questionam a solidez financeira deste importante banco alemão, a quem o Ministério da Justiça dos EUA reclama 14 mil milhões de dólares (12,5 mil milhões de euros).

"A crise financeira persiste na lembrança", comentou Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management, antes de especificar que "um sistema financeiro estável poderia ter implicações negativas para financiar o crescimento".

Estes temores fizeram com que Wall Street passasse para território negativo, com os investidores hesitantes em se manterem na pista do petróleo, um dia depois de um acordo entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quanto a uma redução da sua produção.

"Houve uma excitação em torno da reunião da OPEP de ontem (quarta-feira), mas o entusiasmo baixou hoje um pouco, indicou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.

Para procurar contrariar a queda histórica dos preços do petróleo, a OPEP decidiu reduzir a sua produção para um intervalo entre os 32,5 milhões e os 33 milhões de barris diários, que comparam com 33,47 milhões de barris em agosto, mas numerosos analistas já questionam a concretização efetiva desta medida.

Na frente dos indicadores económicos, os números sobre o crescimento da economia e do emprego, que foram bem recebidos pelos investidores, foram contrabalançados por uma baixa surpresa das contratos-promessa de compra e venda em agosto.

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