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Procurador-geral de Nova Iorque abre investigação à Fundação Trump

O procurador-geral do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, o democrata Eric Schneiderman, anunciou hoje que abriu uma investigação à Fundação Donald J. Trump por causa de algumas das suas transações.

Procurador-geral de Nova Iorque abre investigação à Fundação Trump
Notícias ao Minuto

06:25 - 14/09/16 por Lusa

Mundo Eleições

"Preocupa-nos que a Fundação Trump tenha incorrido em alguma prática irregular", disse Schneiderman em entrevista à televisão CNN, afirmando agir "na qualidade de regulador das organizações com fins não-lucrativos do estado de Nova Iorque".

O procurador acrescentou que o objetivo da investigação é "garantir que ([a fundação] está a cumprir as leis que regem as organizações de beneficência em Nova Iorque".

O jornal The Washington Post publicou artigos nos últimos dias sobre transações questionáveis levadas a cabo pela Fundação Trump, de Donald Trump, candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais dos EUA deste ano.

Por exemplo, segundo o jornal, o magnata adquiriu um retrato de si próprio pelo qual pagou cerca de 20.000 dólares (mais de 17.000 euros) com dinheiro da fundação destinado à caridade.

A fundação também fez uma doação ilegal de mais de 25.000 dólares (22.000 euros) em 2013 -- pela qual já pagou uma multa -- à campanha da procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, quando o seu gabinete estudava a possibilidade de uma investigação por fraude contra a Universidade Trump, algo que acabou por não fazer.

Outras transações foram referidas pelo próprio Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a sua campanha a favor da candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Hillary Clinton.

Schneiderman tem outra investigação aberta contra o império Trump, relacionada com a Universidade Trump, por alegadas fraudes a 5.000 pessoas no valor de 35,5 milhões de euros.

Segundo publicou na semana passada a Yahoo News, a Fundação Trump doou o equivalente a 89.000 euros a uma organização (Citizens United), que interpôs um pedido contra Schneiderman em 2014, quando este já tinha aberto a investigação contra a Universidade Trump.

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