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Maduro acusa partido opositor de envolvimento em golpe de Estado

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou hoje o partido opositor Vontade Popular (VP) de estar envolvido na preparação de um golpe de Estado contra o seu Governo, denuncia que a oposição diz ser os preparativos para ilegalizar aquela organização.

Maduro acusa partido opositor de envolvimento em golpe de Estado
Notícias ao Minuto

07:33 - 31/08/16 por Lusa

Mundo Venezuela

As acusações têm lugar depois de funcionários dos serviços secretos terem detido dois políticos venezuelanos, um deles de VP, e quando faltam dois dias para 1 de setembro, data em que a oposição venezuelana "tomar" a cidade de Caracas, para exigir que a realização de um referendo revogatório do mandado do Chefe de Estado.

"Vontade Popular é o partido da violência golpista, que está metido no golpe de Estado de 1 de setembro", disse.

Nicolás Maduro falava no Parque Central, em Caracas, durante um ação com simpatizantes do seu regime, em que esteve acompanhado pelo ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrimo López.

"Nunca devia ter subestimado as 'guarimbas' (protesto violento com bloqueio de ruas, em resistência às autoridades) de 2014, porque vínhamos de uma grande vitória eleitoral. Nunca pensei que o imperialismo gringo lançaria essa investida e pagaria milhões de dólares no mundo para tratar de derrocar a revolução bolivariana usando o seu braço armado, o partido VP", disse.

O Presidente da Venezuela insistiu que quem incitam à violência no país irá preso e que continuará "denunciando os golpistas e fascistas"

"Há que atuar e ganhar a batalha do golpe de Estado, antes, durante e depois das datas anunciadas", frisou.

Em declarações aos jornalistas o coordenado de VP, Carlos Vecchio, acusou o Governo venezuelano de passar uma mensagem claro de que "quer ilegalizar" aquela organização.

Por outro lado citou vários exemplos de dirigentes de VP, como Warner Jiménez, Daniel Ceballos, Lester Toledo, Guevara, Delson Guárate, Francisco Márques, Gabriel San Miguel e Yon Goicochea, alguns dos quais estão presos e outros estão a ser perseguidos pelo regime.

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