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Muçulmanos expulsos de voo. Assistente de bordo sentia-se "inseguro"

Caso foi denunciado por uma jornalista que seguia no voo polémico.

Muçulmanos expulsos de voo. Assistente de bordo sentia-se "inseguro"
Notícias ao Minuto

21:01 - 05/08/16 por Notícias ao Minuto

Mundo American Airlines

A relação entre a transportadora aérea American Airlines e a comunidade muçulmana não é certamente a melhor. No espaço de um mês, surge o segundo caso de passageiros muçulmanos expulsos de um voo por alegado “desconforto” da tripulação.

Diz o Business Insider que dois jornalistas muçulmanos foram obrigados a abandonar um voo da American Airlines, que partia de Miami para aterrar em Washington, depois de se terem queixado do atendimento lamentável por parte dos assistentes de bordo.

O caso foi inicialmente denunciado por um dos dois jornalistas que seguiam a bordo do aparelho.

Nas redes sociais, Niala Mohammad, repórter do Voice of America, conta que, juntamente com o seu acompanhante, esperavam pelo arranque de um voo que já contava com largas horas de atraso.

Entre as mais de cinco horas que passaram sentados no avião, apenas lhes foi servido um copo de água e um saco de Pretzels. Quando, juntamente com outros passageiros, se queixaram do atendimento, foram convidados a abandonar o avião, além de outras ameaças.

“Se tem algum problema, pode abandonar o avião”, disse o assistente de bordo a um dos afetados quando o acompanhante de Niali e os restantes se queixaram, ameaçando-os de “que os podia expulsar por incomodarem outros passageiros.

Aquando deste conflito inicial, Niali ainda tinha os phones nos ouvidos. Quando os tirou, apercebeu-se da tensão criada dentro da avião. Depois de, juntamente com outros, terem denunciado a atitude de um dos funcionários, um supervisor chegou minutos mais tarde, convidando-os a seguirem-no.

“Pensava que nos iam finalmente dar mais água, mas em vez disso disseram-nos para pegarmos nas nossas malas e abandonar o avião. À saída da escadaria, estavam as autoridades à nossa espera”, conta a jornalista no post com milhares de partilhas no Facebook.

Aparentemente, a "constatação de factos" relativamente ao mau atendimento e as queixas sobre o mesmo deixaram o responsável pela assistência "inseguro".

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