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Mulher muçulmana é expulsa de comício de Donald Trump

Uma mulher muçulmana foi expulsa de um comício da campanha presidencial de Donald Trump após encenar um protesto silencioso contra o candidato favorito republicano, que apelou a uma proibição de muçulmanos entrarem nos Estados Unidos.

Mulher muçulmana é expulsa de comício de Donald Trump
Notícias ao Minuto

15:26 - 09/01/16 por Lusa

Mundo Carolina do Sul

As imagens de televisão gravadas no comício, na Carolina do Sul, mostra a mulher, Rose Hamid, - uma hospedeira de bordo de 56 anos de idade, usando um lenço ne cabeça e uma blusa verde - que dizia: "Salam. Eu venho em paz".

Depois, ficou em silêncio olhando para o pódio onde estava Donald Trump.

Mais tarde, foi escoltada a abandonar o local pelos apoiantes de Trump que empunhavam os cartazes no rosto da mulher.

Rose Hamid afirmou que um dos militantes do magnata do imobiliário gritou-lhe: "Ela tem tem uma bomba, ela tem uma bomba".

Donald Trump, que lidera as sondagens para a nomeação republicana para concorrer à Casa Branca, provocou uma tempestade mundial no mês passado, quando apelou à proibição temporária de muçulmanos de entrarem nos Estados Unidos na sequência de um ataque na Califórnia por um casal muçulmano radical que matou 14 pessoas.

"Há ódio contra nós que é inacreditável", disse Trump à mulher muçulmana, de acordo com a CNN, depois de Rose Hamid e vários outros terem sido expulsos.

Rose Hamid respondeu a Trump afirmando "é o seu ódio, não é nosso ódio".

Um proeminente grupo de defesa muçulmano, do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), condenou a expulsão de Rose Hamid e instou Donald Trump a desculpar-se.

"A imagem de uma mulher muçulmana que está a ser abusada e expulsa de um comício político envia uma mensagem assustadora para os muçulmanos americanos", disse o diretor executivo da CAIR, Nihad Awad, em um comunicado divulgado pelos órgãos de informação norte-americanos.

Os muçulmanos nos Estados Unidos têm enfrentado uma reação pública na sequência dos atentados terroristas de novembro em Paris e do ataque de San Bernardino, na Califórnia, a 2 de dezembro.

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