EUA devem incluir Coreia do Norte como patrocinadora de terrorismo
Um relatório hoje divulgado indica que a Coreia do Norte aumentou o seu "material de apoio" a organizações terroristas e deve voltar a ser incluída na lista norte-americana de nações que patrocinam o terrorismo.
© Reuters
Mundo Relatório
O regime de Pyongyang, na altura sob a liderança de Kim Jong-il, foi retirado da lista em 2008, durante a presidência de George W. Bush, que esperava conseguir estabelecer diálogo com a Coreia do Norte.
Mas, de acordo com um novo relatório, escrito pelo especialista Joshua Stanton para o Comité para os Direitos Humanos na Coreia do Norte (HRNK, na sigla inglesa), os critérios norte-americanos para definir um Estado que patrocina terrorismo são "vagos e inconsistentes".
O relatório, intitulado "Arsenal de Terror", recomenda que o Congresso norte-americano e o Departamento de Estado clarifiquem os critérios legais que definem um Estado que patrocina terrorismo e reconsiderem a inclusão da Coreia do Norte.
"Desde 2008, a Coreia do Norte tem aumentado o uso de terrorismo como um instrumento do Estado, aparenta ter aumentado o apoio material para organizações designadas terroristas", afirmou em comunicado o diretor executivo da HRNK, Greg Scarlatoiu.
Atualmente, a lista inclui Irão, Síria, Sudão e Cuba, apesar de se esperar que este último seja retirado em breve.
O relatório lista vários momentos em que a Coreia do Norte terá apoiado o terrorismo.
Em 2009, apenas um ano depois de ter sido retirada da lista, foram intercetadas várias expedições norte-coreanas "para o Irão e os seus clientes terroristas, o que evidencia a importância do papel da Coreia do Norte como fornecedora de armas para terroristas apoiados pelo Irão".
As armas seriam destinadas a grupos como o Hezbollah e o Hamas, diz o relatório.
Stanton cita também diversos ciberataques contra os Estados Unidos e Coreia do Sul.
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