Mais de 100 organizações, incluindo a Oxfam, a Greenpeace e a Amnistia Internacional, participaram na manifestação, bem como sindicatos, partidos políticos, coletivos de artistas e ativistas, entre as quais a sueca Greta Thunberg.
Em frente ao parlamento dinamarquês, os manifestantes - muitos deles famílias com crianças pequenas - gritavam "Parem com a venda de armas", "Palestina livre" e "A Dinamarca diz não ao genocídio", relatou um jornalista da agência francesa France-Presse que acompanhou a manifestação, onde calcula que tenham participado pelo menos 10.000 pessoas.
A polícia não deu uma estimativa do número de participantes, mas os organizadores tinham anunciado antes da marcha que esperavam cerca de 20.000 pessoas.
Tradicionalmente apoiante de Israel, a Dinamarca disse que quer usar a sua presidência do Conselho da União Europeia (UE) no segundo semestre de 2025, para aumentar a pressão sobre o governo de Israel para pôr fim à guerra na faixa de Gaza.
Israel tem em curso uma ofensiva militar na Faixa de Gaza desde que sofreu um ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.
Segundo os dados divulgados hoje pelas autoridades do enclave palestiniano, a ofensiva lançada por Israel em Gaza já fez cerca de 62.700 mortos, com mais 64 vítimas nas últimas 24 horas.
A principal autoridade mundial em crises alimentares divulgou um relatório segundo o qual mais de meio milhão de pessoas em Gaza - cerca de um quarto da sua população - enfrentam níveis catastróficos de fome, com muitas em risco de morrer por causas relacionadas com a desnutrição.
Israel rejeitou as conclusões do relatório.
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