Ex-presidente do Sri Lanka hospitalizado um dia após ter sido preso

O ex-presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, foi hoje hospitalizado, um dia após ter sido colocado em prisão preventiva por desvio de fundos públicos, segundo informaram autoridades à EFE.

Ranil Wickremesinghe

© ISHARA S. KODIKARA/AFP via Getty Images

Lusa
23/08/2025 16:11 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Sri Lanka

"Existe um risco grave de desidratação e, por isso, foi transferido para a unidade de cuidados intensivos (UCI)", disse à EFE o subdiretor do Hospital Nacional de Colombo, Rukshan Bellana, onde Wickremesinghe foi atendido.

 

O ex-diretor de Assuntos Internacionais durante o governo do ex-presidente, Dinouk Colombage, confirmou à EFE o internamento do ex-presidente, de 76 anos.

Wickremesinghe, presidente do Sri Lanka entre 2022 e 2024, após a renúncia de Gotabaya Rajapaksa na sequência da eclosão social no país insular, foi preso na sexta-feira por suposta apropriação indevida de fundos públicos numa viagem privada ao Reino Unido que realizou em 2023, durante sua presidência.

Depois de comparecer na tarde de sexta-feira perante o Tribunal de Magistrados de Colombo, Wickremesinghe foi colocado em prisão preventiva até 26 de agosto.

Numa gravação de voz divulgada na sexta-feira à imprensa por um porta-voz do Partido Nacional Unido --- a força política de Wickremesinghe ---, o ex-presidente enfatizou que, durante os factos pelos quais foi detido, trabalhava apenas para o benefício do Sri Lanka.

"Sempre trabalhei pelo país, não fiz nada para meu próprio benefício", disse.

O atual Executivo do Sri Lanka é liderado desde setembro de 2024 pelo marxista Anura Kumara Dissanayake, que se impôs sobre o próprio Wickremesinghe e o candidato Sanjith Premadasa nas últimas eleições.

Na sexta-feira, o ministro da Segurança Pública, Ananda Wijepala, assegurou, após o conhecimento da prisão de Wickremesinghe, que o governo de Dissanayake está a reconstruir a lei violada do país.

"A lei aplica-se todos, independentemente do seu 'status', seja um ex-inspetor-geral da polícia, um ex-subinspetor-geral, um ministro, um parlamentar ou mesmo um ex-presidente, não importa, se alguém fez algo errado, este governo não hesitará em levar essa pessoa à justiça", disse o ministro.

Leia Também: Ex-presidente do Sri Lanka em preventiva por desvio de fundos públicos

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