Ucrânia? Reino Unido e França reúnem-se para discutir próximas etapas

A França e o Reino Unido vão reunir hoje a "coligação de voluntários" por videoconferência para discutir as garantias de segurança necessárias para pôr fim ao conflito na Ucrânia, anunciaram os dois governos.

French President Emmanuel Macron visits Britain

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Lusa
19/08/2025 10:54 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

A reunião será presidida conjuntamente pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, indicou a agência de notícias France-Presse.

 

A reunião da coligação formada por 30 países, maioritariamente europeus, servirá "para informar os líderes sobre os resultados das discussões em Washington", na segunda-feira, "e discutir os próximos passos", disse um porta-voz do Governo britânico.

A reunião virtual deverá começar pelas 12:15 em Paris (11:15 em Lisboa), segundo a agência de notícias EFE.

Em seguida, Macron participará noutra videoconferência organizada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, para relatar as conversas de Washington a todos os chefes de Estado e de Governo da UE.

A presidência francesa disse que a reunião da coligação visa "continuar o trabalho sobre a questão das garantias de segurança para a Ucrânia", na sequência das conversações em Washington.

De acordo com os meios de comunicação do Reino Unido, o encontro da coligação contará também com a participação do chanceler alemão, Friedrich Merz, e do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

A questão das garantias de segurança de que a Ucrânia necessita após um eventual acordo de paz para evitar que, no futuro, a Rússia possa decidir invadir novamente o país foi um dos principais pontos da reunião de Washington.

Macron disse que nas reuniões com Trump ficou estabelecido que os europeus vão trabalhar com os Estados Unidos nas garantias de segurança para ver "o que cada um está disposto a fazer".

Segundo Macron, a mais importante das garantias de segurança é "um exército ucraniano robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque" da Rússia.

Isso implica que possa contar com "várias centenas de milhares" de soldados e que não esteja sujeito a limitações em termos de efetivos ou equipamento, referiu.

Além disso, será necessária uma força de apoio "que os aliados estão dispostos a fornecer".

A definição de tal força será trabalhada pelos conselheiros, ministros da Defesa e chefes do Estado-Maior dos países envolvidos, entre os quais também estará agora os Estados Unidos.

Macron reconheceu que não sabe qual será o envolvimento dos Estados Unidos nessa força, que não será de manutenção da paz nem de proteção da fronteira, mas sim "um apoio estratégico".

Leia Também: Ataques russos causam cinco mortos em Donetsk nas últimas 24 horas

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