Crianças raptadas? Melania envia carta a Putin (que é entregue por Trump)

Melania Trump, mulher de Donald Trump, enviou uma carta a Vladimir Putin, através do marido. O tema abordado tem que ver com o sequestro de crianças ucranianas por parte da Rússia.

Melania Trump

© Bonnie Cash/UPI/Bloomberg via Getty Images

Maria Gouveia
16/08/2025 12:19 ‧ há 2 horas por Maria Gouveia

Mundo

Estados Unidos

A primeira-dama norte-americana, Melania Trump, enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira, onde terá abordado o tema do sequestro de crianças ucranianas por parte da Rússia. 

 

De acordo com a Reuters, que cita dois funcionários da Casa Branca, Donald Trump terá sido o 'mensageiro', tendo entregado a carta em mãos a Putin, uma vez que estiveram reunidos no Alasca, na sexta-feira. 

De salientar que Melania Trump não acompanhou o marido ao Alasca.

Embora o conteúdo da carta não tenha sido revelado, um dos temas tem que ver com o sequestro de crianças que é resultado da guerra entre a Ucrânia e Rússia.

Note-se que, no final do mês passado, os serviços de inteligência militares da Ucrânia dizem ter encontrado novas provas sobre o rapto e deportação de crianças ucranianas dos territórios ocupados por Moscovo.

Os documentos a que a inteligência ucraniana teve acesso terão confirmado o "deslocamento forçado" de crianças das regiões de Kherson, Zaporizhia, Donetsk e Luhansk, que atualmente se encontram ocupadas pela Rússia.

Rússia pode estar a alterar ilegalmente a guarda de menores ucranianos

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Os serviços de inteligência ucraniana dizem ter tido acesso a milhares de documentos que confirmam o “deslocamento forçado” de crianças das regiões de Kherson, Zaporizhia, Donetsk e Luhansk, atualmente ocupadas pela Rússia.

Carolina Pereira Soares | 16:05 - 30/07/2025

Ucrânia diz que quase 20 mil crianças foram raptadas

No site oficial ucraniano ‘Filhos da Guerra’, onde o governo faz a atualização dos dados relativos a crianças durante o conflito, já foram contabilizados 19.546 jovens deportados e/ou deslocados à força.

Mas a administração ucraniana estima que os números reais sejam bem maiores, com diferentes organizações a falarem de valores entre as 150 e as 300 mil crianças deportadas.

Segundo a Reuters, Moscovo referiu que está a proteger as crianças de uma zona de guerra. 

Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos salientou que a Rússia está a causar sofrimento a milhares de crianças ucranianas e que violou os seus direitos desde o momento que atacou a Ucrânia em 2022.

Donald Trump e Vladimir Putin estiveram reunidos, mas não houve acordo

Recorde-se que Donald Trump e Vladimir Putin estiveram reunidos na sexta-feira, em Anchorage, no Alasca.

A reunião entre ambos durou cerca de três horas e terminou com ambas as partes a destacar progressos, embora sem revelar detalhes sobre o conflito na Ucrânia.

Houve tudo, só não houve acordo: Como o Alasca 'pariu' um rato

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Houve palmas, aperto de mão, exibição aérea de aviões militares e até uma limusine. O encontro - o primeiro entre os dois presidentes desde 2018 - marcou o regresso de Putin aos EUA e prometia ser histórico, mas não resultou em qualquer acordo. No fim, ficou a promessa de uma nova reunião - quem sabe, em Moscovo.

Tomásia Sousa com Lusa | 09:55 - 16/08/2025

Já este sábado, dia 16 de agosto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que, na segunda-feira, irá a Washington reunir-se com o homólogo norte-americano, Donald Trump.

"Pretendo discutir todos os detalhes sobre o fim das mortes e da guerra com o presidente Trump em Washington na segunda-feira. Sou grato pelo convite", afirmou Zelesnsky. "É importante que os europeus estejam envolvidos em cada etapa de forma a trazer garantias de segurança fiáveis, ao lado dos Estados Unidos."

De fora da cimeira com Putin, Zelensky vai a Washington reunir com Trump

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"Pretendo discutir todos os detalhes sobre o fim dos assassinatos e da guerra com o presidente Trump em Washington na segunda-feira", afirmou o presidente ucraniano após ter conversado por telefone com o presidente dos EUA.

Tomásia Sousa com Lusa | 09:03 - 16/08/2025

Leia Também: Ucrânia? Trump defende acordo de paz e exclui "mero cessar-fogo"

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