As detenções foram realizadas ainda no âmbito de investigações na sequência dos tumultos que causaram pelo menos 30 mortos, mais de 200 feridos e de 1.500 detidos, entre 28 de julho e 01 de agosto.
Depois do presidente e do vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente e Rodrigo Luciano Catimba, respetivamente, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) deu conta da detenção dos líderes da Associação de Taxistas de Angola (ATA), Francisco Eduardo, da Cooperativa de Táxis Comunitários de Angola (CTCA), Rafael Ginga Inácio, e da Cooperativa dos Taxistas e Motociclistas Freitas (CTMF), António Alexandre Freitas.
As detenções foram efetuadas este domingo em Luanda "por factos que se configuram na prática dos crimes de associação criminosa, incitação à violência, atentado contra a segurança nos transportes e terrorismo, consubstanciado em fortes indícios do seu envolvimento na promoção dos atos de vandalismo e arruaça contra bens e serviços públicos e privados", justificou o SIC em comunicado.
Angola registou na última semana atos de vandalismo, violência e pilhagem, na sequência de uma paralisação convocada por taxistas, em protesto face à subida do preço dos combustíveis e, consequentemente, das tarifas dos transportes públicos.
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