Ex-professor abusou de crianças durante 27 anos na Escócia 

John Young, atualmente com 91 anos, abusou dos menores enquanto trabalhava como professor de Educação Física, na Academia de Edimburgo, na Escócia, entre 1966 e 1993.

Abuso sexual de menores ; Pedofilia ; crianças

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Notícias ao Minuto
11/08/2025 22:56 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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Escócia

O Tribunal de Edimburgo, na Escócia, deu como provado que um antigo professor de Educação Física de uma escola privada na capital abusou física e sexualmente de alunos durante 27 anos. 

 

Segundo a Sky News, John Young, atualmente com 91 anos, abusou dos menores enquanto trabalhava na Academia de Edimburgo, entre 1966 e 1993.

O homem foi considerado clinicamente incapaz de ser julgado criminalmente ou de comparecer em tribunal, mas, ainda assim, o Tribunal de Edimburgo decidiu, esta segunda-feira, que abusou repetidamente de crianças, com 26 acusações consideradas comprovadas.

No total, segundo o Crown Office and Procurator Fiscal Service (COPFS), foram ouvidos 24 ex-alunos e três outras testemunhas.

As vítimas contaram que Young punia os alunos por mau comportamento com murros e agredia-os também com um taco de críquete, um megafone e uma cunha de madeira.  

A primeira denúncia foi feita em 1992 pela mãe de um aluno, que escreveu uma carta de reclamação ao professor por exigir que os meninos tirassem as cuecas antes de vestir os calções de ginástica. 

A mãe aceitou a "razão apresentada" pelo professor, que alegou que queria evitar que os alunos passassem o resto do dia após a aula de educação física com a roupa interior suada. No entanto, considerou que tal causava "um constrangimento considerável" e não era uma prática comum.

"Não acho que seja uma prática razoável para meninos dessa idade e pedi a opinião de muitas outras mães da turma do meu filho, que também são contra", escreveu.

Em tribunal, segundo o COPFS, as vítimas afirmaram que continuam traumatizadas e têm dificuldade em confiar em figuras de autoridade devido ao abuso de que sofreram.

Citada pela Sky News, a procuradora Fiona Kirkby sublinhou que "John Young abusou sistematicamente de meninos durante um período de 27 anos, enquanto ocupava uma posição de confiança significativa como professor na Academia de Edimburgo".

"Ele tinha o dever de cuidar e apoiar essas crianças, mas, em vez disso, explorou intencionalmente o seu poder para violá-las e humilhá-las. Esta análise dos fatos é uma divulgação pública dos fatos e um reconhecimento de que o que aconteceu a essas crianças no passado foi criminoso. Isso nunca deveria ter ocorrido", afirmou.

"A decisão do tribunal hoje também envia uma mensagem clara aos abusadores: não importa quem você seja, quando o abuso aconteceu ou quanto tempo depois do evento ele for denunciado, haverá uma resposta robusta dos procuradores", acrescentou.

No total, Young foi considerado culpado de 26 crimes, incluindo oito acusações de práticas e comportamentos obscenos e libidinosos, quatro acusações de perturbação da ordem pública, cinco acusações de agressão com lesões, cinco acusações de agressão, três acusações de agressão indecente e uma acusação de tratamento cruel e antinatural.

Durante o mesmo período, entre 1967 e 1991, um outro professor da Academia de Edimburgo abusou de várias crianças, incluindo o apresentador britânico Nicky Campbell.

Segundo recorda a imprensa britânica, John Brownlee, que também foi considerado clinicamente incapaz de ser julgado, foi considerado culpado, no ano passado, de ter "infligido crueldade sádica" aos seus alunos na escola entre 1967 e 1991.

Leia Também: Incêndio deflagra em colina turística de Edimburgo. As imagens

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