Nguema, de 50 anos, antigo chefe da unidade da guarda republicana e a liderar o Gabão desde o golpe de Estado, comprometeu-se a diversificar a economia deste país centro-africano, maioritariamente dependente do petróleo, a reformar o sistema educativo e a reduzir o desemprego jovem.
"Hoje celebramos a renovação democrática", disse Nguema, que prometeu, no seu discurso na cerimónia de tomada de posse, "servir, proteger e unir todos os gaboneses", afirmando que é esse o significado do seu juramento.
Centenas de milhares de pessoas reuniram-se num estádio na capital, Libreville, para testemunhar a cerimónia.
O líder da junta militar do Gabão e agora Presidente venceu as eleições presidenciais de 12 de abril, recolhendo mais de 90% dos votos, muito à frente do principal rival, o ex-primeiro-ministro Alain-Claude Bilie-By-Nze, que ficou em segundo lugar com 3,02% dos votos.
O Gabão tem uma taxa de desemprego muito elevada, especialmente entre os jovens licenciados, e a economia está fortemente dependente do petróleo, faltam infraestruturas, incluindo estradas que liguem as províncias regionais, e serviços básicos como água.
Dirigindo-se ao povo gabonês quando foram conhecidos os resultados, Nguema prometeu "um Gabão diferente, em linha com as aspirações do povo", medidas para "diversificar a economia através da transformação local das matérias-primas" e ainda a abertura do país a investidores estrangeiros.
Nguema derrubou o Presidente Ali Bongo Ondimba em 2023 e depois liderou a transição do país antes de concorrer e vencer as eleições presidenciais.
O Gabão, que tem uma população de 2,3 milhões de pessoas, um terço das quais vive na pobreza apesar da sua vasta riqueza petrolífera, realizará eleições legislativas e locais em setembro.
Leia Também: União Africana felicita Gabão pela "boa organização" das Presidenciais