"Ninguém garante que o 10 de maio chegue a Kyiv", ameaça Medvedev

O responsável alertou que "o maluco da barba por fazer" fez somente "uma provocação verbal".

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© Artem Priakhin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
03/05/2025 17:26 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, alertou, este sábado, que não há garantias de que Kyiv veja o dia 10 de maio, caso a Ucrânia ataque Moscovo durante as celebrações do Dia da Vitória, a 9 de maio.

 

“O maluco da barba por fazer disse que rejeita a oferta de Putin de um cessar-fogo de três dias para 9 de maio e que não pode garantir a segurança dos líderes mundiais em Moscovo. E quem é que está à espera das garantias dele? Apenas uma provocação verbal. Nada mais do que isso”, começou por escrever, na rede social Telegram, referindo-se ao chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky.

E ameaçou: “O patife compreende que, no caso de uma provocação real no Dia da Vitória, ninguém garante que o 10 de maio chegue a Kyiv.”

Isto porque, recorde-se, Zelensky desvalorizou as tréguas propostas pelo homólogo russo, Vladimir Putin, incluindo um cessar-fogo de 8 a 10 de maio, por ter considerado serem prazos demasiado curtos para conversações sérias.

O responsável disse ainda que se recusava a ajudar Putin num "tipo de jogo para dar um ambiente agradável à sua libertação do isolamento em 9 de maio", nas celebrações dos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazi.

O presidente alertou também que Kyiv não poderá garantir a segurança dos líderes internacionais presentes, entre eles os presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como os aliados tradicionais de Moscovo, Cazaquistão, Bielorrússia, Cuba e Venezuela.

Zelensky recusa

Zelensky recusa "jogo" de tréguas de Putin sem tempo para negociar

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desvalorizou as tréguas propostas pelo homólogo russo, Vladimir Putin, incluindo um cessar-fogo de 08 a 10 de maio, por serem prazos demasiado curtos para conversações sérias.

Lusa | 11:29 - 03/05/2025

"Não sabemos o que a Rússia vai fazer nessa data. Poderá tomar várias medidas, como incêndios ou explosões, e depois acusar-nos", disse.

Kyiv quer um "cessar-fogo total e incondicional" como condição prévia para quaisquer negociações com a Rússia, que diz estar pronta para negociar com a Ucrânia, mas está relutante em concordar com uma trégua prolongada.

Moscovo, cujo exército está atualmente em vantagem na linha da frente, diz temer que um cessar-fogo permita a Kyiv recuperar a força, com o apoio militar dos aliados ocidentais.

Anteriormente, Putin tinha anunciado uma curta trégua durante o fim de semana da Páscoa.

Os Estados Unidos disseram na segunda-feira que o presidente Donald Trump quer um cessar-fogo permanente na Ucrânia e não apenas uma trégua temporária, como a que foi anunciada por Putin para três dias, de 8 a 10 de maio.

Leia Também: Zelensky recusa "jogo" de tréguas de Putin sem tempo para negociar

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