O Ministério da Saúde libanês informou que "um bombardeamento de um 'drone' inimigo israelita à localidade de Ainata deixou um mártir e um ferido", segundo a agência noticiosa estatal libanesa NNA.
O exército israelita não comentou ainda o ataque.
Há dois dias, o exército israelita anunciou a morte de quatro soldados israelitas no sul do Líbano, as primeiras baixas desde o início do cessar-fogo.
Os soldados pertenciam ao mesmo batalhão e morreram no domingo, disse o exército israelita, citado pela agência francesa AFP, sem dar mais pormenores.
Segundo meios de comunicação social israelitas, os soldados entraram num túnel do Hezbollah e foram atingidos por uma explosão acidental de um depósito de explosivos pertencente ao grupo xiita, referiu a agência espanhola EFE.
Desde o início da trégua, Israel matou cerca de 30 combatentes do Hezbollah que, segundo as autoridades israelitas, violaram o acordo de cessar-fogo.
Israel e o Hezbollah acusam-se mutuamente de violar o acordo, que prevê a retirada das forças israelitas do sul do Líbano e a retirada do grupo xiita a norte do rio Litani num prazo de 60 dias.
Os mediadores esperam que o acordo estabeleça as bases para uma trégua permanente após 60 dias.
Israel reservou-se o direito de atacar o Líbano se considerar que o grupo libanês representa uma ameaça.
A guerra entre Israel e o Hezbollah causou mais de 4.000 mortos no Líbano, segundo as autoridades libanesas.
O conflito foi desencadeado pela guerra na Faixa de Gaza, onde o grupo fundamentalista palestiniano Hamas enfrenta uma ofensiva israelita desde que atacou Israel em 07 de outubro de 2023.
O Hezbollah, apoiado pelo Irão, começou a bombardear Israel a partir do sul do Líbano para ajudar o Hamas.
Em Gaza, onde prossegue a guerra, foram mortas mais de 44.500 pessoas desde outubro de 2023, segundo dados das autoridades do território governado pelo Hamas desde 2007.
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