A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, admitiu "preocupação" com a ameaça feita pelo ministro das Finanças israelita, Bezalel Yoel Smotrich, de cortar relações entre bancos israelitas e bancos palestinianos, o que poderia significar o fim de uma fonte crítica de financiamento para a economia palestiniana, nomeadamente na Cisjordânia.
Os EUA e os seus parceiros "têm de fazer tudo o que é possível para aumentar a ajuda humanitária aos palestinianos em Gaza, reduzir a violência na Cisjordânia e estabilizar a economia na Cisjordânia", disse Yellen numa conferência de imprensa, citada pela agência Reuters, no âmbito de uma reunião dos ministros das Finanças do G7, que começa na sexta-feira.
"Espero que outros países expressem preocupação sobre o impacto de tal decisão na economia da Cisjordânia. Penso que isto teria um efeito muito adverso também sobre Israel", observou a secretária de Estado, sobre a ameaça israelita.
Smotrich disse que não irá renovar uma isenção que permite aos bancos israelitas processar pagamentos em shekels - a moeda oficial de Israel - por serviços e salários vinculados à Autoridade Palestiniana, que expira a 1 de julho.
Isso porque os palestinianos continuam a financiar o "terrorismo", criticou o ministro israelita numa mensagem no X (antigo Twitter), considerando que os bancos de Israel podem ser processados por violarem as leis de financiamento antiterrorismo.
"O sistema financeiro da Autoridade Palestiniana está infetado com terrorismo até ao pescoço", reiterou.
כמה מילים על צביעות:
— בצלאל סמוטריץ' (@bezalelsm) May 23, 2024
המערכת הפיננסית של הרש"פ נגועה בטרור עד צוואר. תומכת טרור, מגבה טרור ומממנת טרור, ולכן על פי החקיקה במדינות רבות בעולם, ובראשן ארה"ב, אסור לעבוד איתה ולהעביר אליה כספים, ומי שעושה זאת חשוף לסנקציות בינלאומיות.
במשך שנים, ובמסגרת עצימת העיניים מול הטרור… pic.twitter.com/VfBariFJf2
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