Enviado especial dos EUA visita a Ucrânia na segunda-feira

O anúncio chega numa altura em que se espera que Donald Trump aprove um pacote de ajuda militar para a Ucrânia no valor de quase 300 milhões de euros.

Zelensky e Kellogg

© REUTERS/Remo Casilli

Carolina Pereira Soares
11/07/2025 15:25 ‧ há 2 horas por Carolina Pereira Soares

Mundo

Ucrânia/Rússia

O enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia vai estar no país a partir de segunda-feira, dia 14, para uma visita que vai durar a semana inteira. 

 

A informação terá sido fornecida pelo próprio a um jornalista do jornal online Novyny Live durante a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, que decorreu em Roma. Segundo o mesmo órgão de comunicação, Keith Kellogg deve aterrar na capital ucraniana.

A primeira, e única, visita do enviado especial à Ucrânia foi em fevereiro, um mês depois de o presidente dos Estados Unidos tomar posse. Mas, ainda esta quarta-feira, Kellogg esteve com Volodymyr Zelensky, no âmbito da mesma conferência em que anunciou a visita. O presidente ucraniano descreveu a conversa como "substancial" e acrescentou que se focou no fornecimento de armas e no reforço da defesa aérea da Ucrânia.

A data da visita de Kellogg parece ser estratégica para os Estados Unidos. Na quinta-feira, em entrevista à NBC News, Donald Trump disse estar a ponderar fazer um "anúncio importante" sobre a Rússia também na segunda-feira e acrescentou que está desiludido com Moscovo.

Declarações que acontecem depois de o Pentágono ter decidido suspender os envios de armas para a Ucrânia, numa altura em que a Rússia intensificava os ataques. Trump afirmou não ter conhecimento da situação e ordenou a retoma dos envios, comprometendo-se em fornecer mais armas defensivas à Ucrânia através a NATO.

"Estamos a enviar armas para a NATO, e a NATO está a pagar por essas armas, a 100%. Portanto, o que estamos a fazer é que as armas que estão a sair vão para a NATO, e depois a NATO vai dar essas armas (à Ucrânia), e a NATO está a pagar por essas armas", afirmou o presidente dos Estados Unidos.

Mas, segundo a Reuters, a administração norte-americana planeia mesmo aprovar um pacote de ajuda militar no valor de 300 milhões de dólares (cerca de 256 milhões em euros).

Uma fonte ligada à decisão terá dito que a equipa de Trump vai identificar armas dentro dos próprios armazéns norte-americanos para serem enviadas à Ucrânia. O equipamento ainda não terá sido decidido, mas o pacote de ajuda pode conter também os mísseis Patriot. 

Até ao momento, o presidente dos Estados Unidos tinha permitido apenas o envio de armas aprovadas pelo seu antecessor, Joe Biden. Se a informação se confirmar, pode vir a significar uma viragem na posição norte-americana quanto à guerra na Ucrânia.

Leia Também: UE condena os recentes ataques russos e ameaça com sanções

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