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Biden afirma que Estados árabes estão dispostos a reconhecer Israel

O presidente dos Estados Unidos garantiu que os países árabes, incluindo a Arábia Saudita, estão dispostos a reconhecer "plenamente" Israel, mediante um "plano" para depois da guerra na Palestina em que se contemple uma solução de dois Estados.

Biden afirma que Estados árabes estão dispostos a reconhecer Israel
Notícias ao Minuto

13:50 - 29/03/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"Tenho trabalhado com os sauditas e com todos os outros países árabes, incluindo o Egito, a Jordânia e o Qatar. Eles estão dispostos a reconhecer plenamente Israel", afirmou Joe Biden, na quinta-feira, num evento de campanha, em Nova Iorque, onde esteve acompanhado pelos ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, segundo a agência Bloomberg.

Biden, que foi interrompido várias vezes por manifestantes pró-Palestina, tal como Clinton e Obama, defendeu que "tem de haver um plano para depois de Gaza" e considerou que "há uma mudança em direção a uma solução de dois Estados".

"Não precisa de acontecer hoje, tem de haver uma progressão e acho que podemos fazê-lo", realçou.

Alvo de críticas da ala mais à esquerda do Partido Democrata e de eleitores muçulmanos e árabes americanos, que o acusam de não fazer o suficiente para impedir a ofensiva na Faixa de Gaza, Biden disse que nesta guerra "a própria existência de Israel está em jogo".

Assim, embora tenha salientado que "há demasiadas vítimas inocentes", mencionando tanto israelitas como palestinianos, também considerou que "é compreensível que Israel tenha uma raiva tão profunda" e, mais uma vez, tenha evocado as vítimas dos ataques do Hamas em 07 de outubro.

"Eles foram massacrados", lembrou o Presidente norte-americano.

Segundo o último balanço fornecido pelas autoridades controladas pelo Hamas, em resposta aos ataques daquele dia, em que foram mortas cerca de 1.200 pessoas e raptadas mais de duas centenas, o Exército israelita já matou mais de 32.600 pessoas na Faixa de Gaza.

Leia Também: Republicanos que investigam Biden convidam presidente a testemunhar

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