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Israel libertou 7 funcionários do Crescente Vermelho detidos em fevereiro

O Crescente Vermelho palestiniano confirmou hoje a libertação de sete dos seus trabalhadores que foram detidos por Israel numa operação militar no hospital Al-Amal, em Khan Yunis, no início de fevereiro.

Israel libertou 7 funcionários do Crescente Vermelho detidos em fevereiro
Notícias ao Minuto

12:31 - 28/03/24 por Lusa

Mundo Israel

"As forças de ocupação israelitas libertaram recentemente sete pessoas das equipas do Crescente Vermelho palestiniano que foram detidas durante a operação no hospital Al-Amal, depois de passarem 47 dias nas prisões da ocupação", declarou a orgaznização médica na rede social X.

Entre os libertados está o diretor dos serviços de emergência do Crescente Vermelho palestiniano em Gaza, Mohammed Abu Musabeh. No entanto, Musabeh afirmou que outros oito trabalhadores ainda estão detidos.

"Neste momento, o paradeiro deles ainda é desconhecido", lamentou o responsável do Crescente Vermelho.

Na quarta-feira, o Crescente Vermelho palestiniano informou que o hospital Al-Amal, localizado no sul da Faixa de Gaza, foi forçado a interromper definitivamente a prestação de serviços após o cerco a que as instalações foram submetidas nas últimas semanas pelo exército israelita.

"O hospital esteve cercado durante mais de 40 dias e foi atacado inúmeras vezes antes de as forças de ocupação reiniciarem o cerco e forçarem todos a abandonarem" o local, denunciou o Crescente Vermelho Palestiniano, apontando a responsabilidade para a comunidade internacional por ter permitido as ações dos israelitas.

A organização médica denunciou também a morte de pelo menos quinze dos seus trabalhadores.

A guerra de Israel contra o Hamas foi desencadeada após os ataques do movimento islamita palestiniano em solo israelita de 07 de outubro de 2023, em que foram mortas cerca de 1.200 pessoas e raptadas mais de duas centenas.

Segundo números das autoridades de saúde controladas pelo Hamas, a retaliação israelita já fez mais de 32.000 mortos na Faixa de Gaza.

Leia Também: Mais de 200 mortos do Hamas em 10 dias de combates num hospital de Gaza

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