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Tropas na fronteira com a Finlândia? "Não havia, mas agora vai haver"

Numa entrevista dada a meios de comunicação estatais, Vladimir Putin falou sobre a colocação de sistemas de destruição e militares russos na fronteira com a Finlândia - para além de um eventual uso de armas nucleares.

Tropas na fronteira com a Finlândia? "Não havia, mas agora vai haver"
Notícias ao Minuto

08:54 - 13/03/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, esta quarta-feira, sobre as adesões da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 2023 e 2024, respetivamente.

Numa entrevista à agência de notícias RIA e ao canal Rossiay-1, o chefe de Estado considerou que estas entradas, com a última a acontecer na semana passada, são "um passo insignificante".

"Este é um passo absolutamente insignificante [para a Finlândia e a Suécia] do ponto de vista da garantia dos seus próprios interesses nacionais", justificou o presidente russo à agência estatal russa.

Putin apresentou ainda os seus planos para 'ir mais longe', na medida em que disse mesmo que Moscovo iria colocar militares e sistemas de destruição na fronteira com a Finlândia. "Não tínhamos tropas lá, mas agora estas vão estar lá. Não havia sistemas de destruição lá, e agora vão aparecer", apontou.

Na mesma entrevista Vladimir Putin falou ainda sobre armas nucleares, garantindo que se houvesse ameaças ao Estado, à soberania ou à independência da Rússia.

Putin também expressou confiança de que Moscovo alcançará os objetivos na Ucrânia, mas disse estar aberto a negociações, acrescentando que qualquer acordo exigiria garantias firmes do Ocidente.

O presidente russo vai novamente a eleições esta semana. No poder há mais de duas décadas e candidato à reeleição, Putin é o favorito nas presidenciais, na ausência de qualquer oposição.

A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020.

Leia Também: Rússia pronta para usar armas nucleares se for ameaçada, garante Putin

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