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Radialista do Mali condenado por denunciar alegado assassinato

A justiça do Mali condenou hoje um radialista a 18 meses de prisão, dos quais nove em pena suspensa, por "conspiração criminosa" e "minar a credibilidade do Estado" ao ter declarado que o antigo primeiro-ministro foi assassinado. 

Radialista do Mali condenado por denunciar alegado assassinato
Notícias ao Minuto

17:52 - 11/03/24 por Lusa

Mundo Mali

O radialista, conhecido por 'Ras Bath', é filho do antigo ministro do Estado Mohamed Ali Bathily.

Foi detido em março de 2023 por ter declarado que o antigo primeiro-ministro Soumeylou Boubèye Maiga tinha sido assassinado, mas sem indicar por quem.

Estas afirmações foram feitas durante uma conferência da Aliança para a Solidariedade no Mali (ASMA), o partido do antigo primeiro-ministro.

O radialista tinha sido absolvido em primeira instância por "simulação de um crime", mas o Ministério Público recorreu da sentença e, posteriormente, acusou-o de outras infrações.

Maiga morreu em março de 2022 numa clínica da capital maliana, Bamaco, devido à deterioração  do seu estado de saúde. 

O antigo primeiro-ministro tinha sido preso por estar acusado de corrupção na compra de um avião presidencial em 2014, para o antigo Presidente Ibrahim Boubacar Keita, e pela compra de equipamento militar quando exercia as funções de ministro da Defesa. 

Quando estava detido, adoeceu e foi transferido para uma clínica para receber tratamento.  

As autoridades do país rejeitaram sempre os pedidos da sua família para que este tivesse tratamento no estrangeiro.

O Mali, governado por uma junta militar golpista desde 2020, é cenário de ataques terroristas contínuos lançados pelo autoproclamado Estado Islâmico e por uma filial local da Al Qaeda, o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos.

Leia Também: Mali. Mais de 1.700 refugiados chegaram ao Níger nos últimos quatro meses

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