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Pelo menos 47 mulheres nigerianas desaparecidas após sequestro em massa

Pelo menos 47 mulheres estão desaparecidas após um sequestro em massa no nordeste da Nigéria perpetrado por terroristas, revelaram hoje chefes das milícias anti-terrorismo, uma ocorrência confirmada pela policia que contudo não confirma os números. 

Pelo menos 47 mulheres nigerianas desaparecidas após sequestro em massa
Notícias ao Minuto

18:56 - 05/03/24 por Lusa

Mundo Nigéria

O ataque ocorreu na sexta-feira no estado de Borno, assolado por uma insurreição de milícias rebeldes que já mataram mais de 40.000 pessoas e fizeram deslocar dois milhões desde 2009, e foi atribuído a membros do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP).

As mulheres, vivendo num campo de deslocados internos em Ngala, perto da fronteira com os Camarões, estavam a recolher lenha quando foram "cercadas por insurgentes do ISWAP", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o chefe de uma milícia anti-terrorista, Shehu Mada.

"Algumas mulheres conseguiram escapar", acrescentou, mas "47 mulheres (...) não foram encontradas. Foram raptadas", acrescentou.

O porta-voz da polícia do Estado de Borno, Nahum Daso Kenneth, confirmou o ataque, precisando que ocorreu na tarde de sexta-feira, no entanto não deu uma indicação do número de pessoas raptadas.

Um membro do serviço de informação do Governo local de Ngala, Ali Bukar, disse ter recebido relatos de um número ainda maior, do que as 47 referidas pelas fontes locais, de mulheres raptadas.

Os raptos na Nigéria, muitas vezes para obter um resgate, são um problema grave e afetam todo o país.

Os grupos atuam nas estradas, nas casas das vítimas e até nas escolas, a partir de bases nas florestas dos estados do noroeste e do centro do país.

No início de fevereiro, pelo menos 35 mulheres que regressavam de um casamento foram raptadas por homens armados no Estado de Katsina, no noroeste do país.

O Presidente Bola Ahmed Tinubu chegou ao poder em 2023 e prometeu combater a insegurança, alimentada por grupos terroristas, bandidos no nordeste e uma vaga de violência intercomunitária nos estados centrais.

Todavia, os críticos dizem que a violência está fora de controlo.

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