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Nigéria não investiga ataque aéreo que matou 40 pessoas há um ano

A Organização Não-Governamental (ONG) Amnistia Internacional (AI) criticou hoje o Governo da Nigéria por nao ter investigado nem procurado fazer justiça depois da morte de pelo menos 40 pessoas num ataque aéreo em Rukubi, há um ano.

Nigéria não investiga ataque aéreo que matou 40 pessoas há um ano
Notícias ao Minuto

11:35 - 24/01/24 por Lusa

Mundo Amnistia Internacional

"Um ano depois, as autoridades nigerianas não garantiram nem a justiça nem a prestação de contas pelo ataque aéreo que causou a morte de 40 pessoas em Rukubi", disse o diretor da AI para a Nigéria, Isa Sanusi, considerando que "é uma espera demasiado longa para as vítimas e as suas famílias".

Segundo a AI, o Governo do Presidente, Bola Tinubu, deve levar a cabo uma investigação "independente, imparcial e eficaz" sobre o ataque aéreo e muitos outros que se transformaram em "homicídios ilegítimos".

Os presumíveis responsáveis "devem comparecer perante a Justiça em julgamentos justos, incluindo os que têm responsabilidades individuais e os soldados e altos dirigentes militares", acrescenta-se no texto publicado na rede X, antigo Twitter, e citado pela agência espanhola de notícias, a EFE.

A bomba explodiu na localidade de Rukubi, perto da fronteira que separa os estados nigerianos de Nasarawa e Benue, no centro do país, uma das principais regiões em termos de produção de alimentos, e que é frequentemente palco de confrontos entre os agricultores cristãos e os pastores muçulmanos, devido à escassez de terras.

O governador do estado de Nasawara, onde explodiu a bomba, disse na altura que nenhum avião militar tinha sobrevoado a região, apontando para a possibilidade de um drone que sobrevoava a região.

No entanto, o jornal local PRNigeria publicou uma notícia dando conta de uma informação de uma fonte do Exército, que confirmou que as forças armadas tinham ordenado o ataque, depois de receberem informações credíveis sobre a presença de terroristas nas comunidades na fronteira entre Nasarawa e Benue.

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