Bielorrússia pede "reforço da segurança" dos países pós-soviétivos
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou hoje a novas soluções no sentido do reforço da segurança dos membros da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), que realiza uma cimeira em Minsk.
© Lusa
Mundo Lukashenko
"As principais tendências na evolução da atual situação político-militar na área de responsabilidade da organização, tanto no mundo em geral como na região, devem ser analisadas", afirmou Lukashenko na abertura da reunião.
O principal aliado do Kremlin na campanha militar contra a Ucrânia acrescentou que a segurança dos países da organização deve ser reforçada.
"É necessário encontrar novas soluções para reforçar a segurança dos nossos países", disse apelando à união dos membros.
"A nossa organização continua a ser um elemento inalienável para garantir a segurança dos membros e da região euro-asiática, em conjunto", sublinhou Lukashenko.
O líder bielorrusso dirigiu-se aos representantes dos outros Estados membros - Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão - mas não à Arménia, que decidiu ausentar-se devido às suas divergências em relação à organização.
O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, recusou-se a assinar a declaração final da cimeira há um ano devido à passividade do bloco face aos ataques do Azerbaijão e, desde essa altura, tem tomado medidas para reforçar os laços com o "Ocidente".
No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arménia negou hoje que a saída do país da CSTO ou o encerramento da base militar russa estejam a ser analisados.
Putin deslocou-se a Minsk hoje de manhã para discutir, segundo o Kremlin, "a melhoria do sistema de segurança coletiva, bem como questões regionais e internacionais atuais".
Nas reuniões que antecederam a cimeira, foram assinados cerca de vinte documentos relativos às "esferas política e político-militar, bem como à contenção (...) das ameaças à segurança", afirmou o Ministro da Defesa da Bielorrússia, Sergey Aleinik.
Leia Também: Lukashenko alerta contra envio de mísseis de longo alcance aos ucranianos
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com