"As nossas ações hoje demonstram ainda mais o compromisso da América em promover a responsabilização pelos abusos do regime de Assad. A justiça para as vítimas é inabalável", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
Por sua vez, o Subsecretário do Tesouro para o terrorismo e inteligência financeira, Brian Nelson, disse que o "regime" do presidente sírio "continua a contar com parceiros engenhosos para violar as sanções" impostas pelos Estados Unidos "ignorando as necessidades do povo sírio".
As novas sanções afetam individualmente os irmãos Fadel Maruf Balwi, Muti Maruf Balwi e Mohamed Maruf Balwi, autorizados pelo Banco Central da Síria a trabalhar em nome do partido da milícia xiita libanesa Hezbollah e responsáveis pela empresa de câmbio Al Fadel Exchange, sediada em Damasco, e que "transferiu milhões de dólares desde 2021 para contas no Alvo Central da Síria sancionado pelos EUA".
De acordo com uma declaração do Departamento do Tesouro, o Hezbollah, um aliado do governo sírio, usou o Al Fadel Exchange para transferir dinheiro de outros países para a Síria. Além disso, facilitou pagamentos a um membro-chave do Hezbollah, Mohamed Qasim al Bazzal, também sancionado pelos Estados Unidos, em troca de petróleo iraniano.
As sanções também afetam a Al Adham Exchange, empresa de câmbio com sede em Damasco, que, como a Al Fadel Exchange, transferiu milhares de dólares desde 2021 para contas bancárias do Banco Central da Síria, instituição que beneficia o governo sírio e seu presidente.
"Os Estados Unidos continuarão a pressionar por reformas que melhorem as condições para as pessoas que vivem sob o regime de Assad e responsabilizarão aqueles que permitirem a repressão contínua do seu povo", disse Brian Nelson.
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