Zelensky: "O futuro da UE está a ser escrito na Ucrânia"

Declaração surge numa altura em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está na capital ucraniana, acompanhada de uma equipa de comissários.

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Ema Gil Pires
02/02/2023 19:29 ‧ 02/02/2023 por Ema Gil Pires

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu a uma publicação na rede social Twitter para destacar que o "futuro da UE está a ser escrito, neste momento, na Ucrânia".

Em causa está uma declaração que surge numa altura em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acompanhada de uma equipa de comissários, está na capital ucraniana, Kyiv, no âmbito daquela que se trata da primeira cimeira no país desde o início da invasão russa.

"Esta é uma luta pela liberdade, soberania e democracia", apontou ainda o chefe de Estado ucraniano, por via de uma publicação que mostra algumas imagens da visita dos comissários europeus à Ucrânia.

Já o atual primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, recorreu também a um 'post' na mesma rede social para dar conta de que a Ucrânia assinou, esta quinta-feira, um acordo com a União Europeia que prevê a participação do país no Programa do Mercado Único do bloco europeu, no valor de 4,2 mil milhões de euros.

Segundo a informação avançada pela União Europeia, o acordo proporcionará à Ucrânia um apoio às suas empresas, facilitando o seu acesso aos mercados, um ambiente empresarial favorável, crescimento sustentável e oportunidades de internacionalização.

O governante anunciou ainda que foi assinado, entre ambas as partes, um memorando no âmbito de uma "parceria estratégica no domínio dos gases renováveis, biometano, hidrogénio e outros gases sintéticos". Quanto a este tema, Denys Shmyhal concluiu: "A Ucrânia tem um enorme potencial neste domínio, que representa o futuro da energia".

Desde o início da invasão russa sobre a Ucrânia, NATO e União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

A cimeira agendada para amanhã na capital ucraniana, que conta com a participação das autoridades europeias, e as consequentes parcerias agora aprovadas, pretendem assumir-se como mais um exemplo do esforço ocidental para apoiar a Ucrânia naquele que se apresenta como um dos momentos mais duros da sua história.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou a vida a, pelo menos, 7.110 civis, com outros 11.547 a terem ficado feridos, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Mais armas para Moscovo? Medvedev promete "derrota esmagadora" de Kyiv

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