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Guerra. Homens bielorrussos estão a ser instruídos a alistarem-se?

Um anúncio, que passava numa rodoviária na Bielorrússia, dá conta que há a possibilidade de cidadãos do país estarem a ser instruídos a alistarem-se para ir para a frente de combate, mas, no final de outubro, o presidente Aleksandr Lukashenko tinha garantido que o seu país não se juntará à Rússia na guerra na Ucrânia.

Notícias ao Minuto

15:57 - 04/01/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Um político bielorrusso divulgou imagens que mostram um anúncio, numa estação de autocarro na cidade de Barysaw, na Bielorrússia, que os cidadãos deveriam dirigir-se ao escritório de alistamento "para esclarecer os seus dados".

"Todos os cidadãos do sexo masculino de 18 a 60 anos de idade devem comparecer ao comissariado militar para esclarecer os seus dados", pode ler-se no anúncio naquela estação rodoviária.

De acordo com Franak Viacorka, "os ativistas continuam a coletar informações sobre o possível arrastamento de bielorrussos para a guerra" que se vive na Ucrânia.

A Ucrânia já tinha mostrado preocupação de que a Bielorrússia se pudesse juntar à invasão, enviando tropas para combater contra a Ucrânia. Contudo, no final de outubro, o presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, garantiu que o seu país não se juntará à Rússia na guerra na Ucrânia, rejeitando notícias sobre uma alegada mobilização encoberta e criação de uma força bélica conjunta.

O jornal bielorrusso Nasha Niva avançou anteriormente que tinha recebido "indicações de todo o país de que os homens estão a ser notificados para se apresentarem nos postos de alistamento" no âmbito de uma "mobilização encoberta".

O comando do estado-maior da Ucrânia também referiu, no relatório diário de guerra publicado no dia 18 de outubro, que "a mobilização secreta das forças armadas da Bielorrússia continua sob o pretexto de sessões de treino".

Segundo o relatório, estão a ser treinados operadores de sistemas de mísseis antiaéreos e tripulações de tanques.

Veja o vídeo na galeria acima.

Leia Também: Ucranianos com 'pé' em Minsk temem repetição de Bucha, mas recusam sair

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