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Israel. Comandante defende militares envolvidos na morte de palestiniana

Um comandante militar israelita manifestou esta quarta-feira apoio às suas forças, que dispararam contra a adolescente palestiniana que morreu na segunda-feira no decurso de uma nova incursão na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada.

Israel. Comandante defende militares envolvidos na morte de palestiniana
Notícias ao Minuto

23:42 - 14/12/22 por Lusa

Mundo Israel

Uma investigação preliminar do Exército de Israel concluiu que Jana Zakaran foi atingida esta segunda-feira "acidentalmente" por fogo israelita durante uma operação militar na cidade de Jenin. A família da jovem contestou esta avaliação.

Amir Cohen, comandante da polícia paramilitar de fronteira, destacou numa cerimónia esta quarta-feira que as suas forças estavam a operar no "nevoeiro da guerra" e foram forçadas a tomar decisões em frações de segundo, enquanto estavam sob fogo.

"Os nossos combatentes agiram com moralidade, valores, coragem, determinação e salvaram vidas humanas. Por isso, eu os saúdo", frisou.

Zakaran foi morta no telhado da sua casa durante um ataque israelita em Jenin. A incursão foi conduzida por uma unidade da polícia de fronteira sob o comando do Exército israelita.

Na investigação preliminar, o Exército referiu que a jovem foi atingida involuntariamente por tiros direcionados contra homens armados nas proximidades.

A família da adolescente garantiu que não havia combatentes na área e disse que esta foi morta a "sangue frio".

Cerca de 150 palestinianos já foram mortos em 2022 em operações militares ou durante confrontos com o exército israelita, o balanço mais mortífero desde 2006.

O Exército israelita refere que a maioria dos palestinianos mortos eram combatentes. Mas jovens que atiravam pedras em protesto contra as incursões do Exército israelita e outros que não estavam envolvidos nos confrontos também foram mortos nos combates.

Grande parte da violência ocorreu em Jenin, cidade conhecida como reduto dos combatentes.

As forças israelitas intensificaram as suas atividades depois de uma série de ataques mortais dentro de Israel na primavera passada, alguns dos quais foram realizados por combatentes de Jenin.

Pelo menos 31 pessoas morreram em ataques palestinianos em Israel e na Cisjordânia ocupada este ano, segundo dados de Israel.

Leia Também: Papa pede diálogo em Israel e Palestina após atentado em Jerusalém

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