Helsínquia já destinou um total de 160,4 milhões de euros neste tipo de ajudas e o pacote agora anunciado é "o maior de todos", de acordo com o ministro da Defesa finlandês, Antti Kaikkonen.
O ministério da Defesa da Finlândia destacou ainda que o novo pacote de ajuda tem finalidade defensiva e será enviado por proposta do próprio Governo, de acordo com um comunicado divulgado pela cadeia de televisão pública Yle.
Por motivos de segurança, não foram detalhados o conteúdo deste décimo pacote de ajuda, a sua forma de envio ou prazos de entrega.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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