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Xangai alivia medidas contra a Covid-19 em junho... mas pouco

Utentes dos transportes públicos já não vão precisar de fazer teste a cada dois dias.

Xangai alivia medidas contra a Covid-19 em junho... mas pouco
Notícias ao Minuto

09:13 - 29/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

A cidade chinesa de Xangai vai deixar de exigir a realização de testes à Covid-19 a cada 48 horas para a entrada em locais ou transportes públicos a partir de junho, de modo a incentivar o regresso ao trabalho e à vida normal, informou uma autoridade municipal este domingo.

Até então, os utentes tinham de apresentar um teste PCR com resultado negativo, com um máximo de 48 horas, para poderem andar de transportes públicos, por exemplo. 

Esse prazo será flexibilizado para 72 horas a partir do dia 1 de junho.

Não haverá mudanças, contudo, se a intenção for sair da cidade, explicou a porta-voz do governo de Xangai em conferência de imprensa. 

As pessoas que desejem deixar Xangai ainda terão de apresentar um teste de PCR negativo feito no máximo há 48 horas ou um teste de antígeno com menos de 24 horas. 

Os ajustes nas medidas vão ser impostos com o objetivo de "promover a prevenção e o controlo da pandemia, bem como o desenvolvimento económico e social, retomar o trabalho e o regresso à vida normal".

Um surto de covid-19 em Xangai, no leste da China, levou as autoridades chinesas a impor, no final de março, um confinamento da cidade, com cerca de 25 milhões de habitantes.

Os moradores ficaram sem acesso a comida e a necessidades diárias, face ao encerramento de supermercados e farmácias, e dezenas de milhares de pessoas foram colocadas em centros de quarentena.

A China, ao contrário da maioria dos países do mundo, ainda aplica uma estratégia de tolerância zero em relação à covid-19, com o objetivo de limitar ao máximo o número de mortes, utilizando os confinamentos massivos quando aparecerem alguns casos.

As autoridades dizem ter poucas alternativas perante a variante Ómicron do novo coronavírus, muito contagiosa, e a taxa relativamente baixa de vacinação entre os idosos.

Cerca de 80% das pessoas com 60 anos ou mais receberam pelo menos duas doses da vacina contra a covid-19.

As cidades estão a multiplicar os incentivos para aumentar a vacinação entre a população. Em Pequim, um distrito perto do Templo do Céu está a oferecer 1.000 yuans (140 euros) em vales para qualquer pessoa com 80 anos ou mais que decida receber a primeira dose.

A covid-19 já provocou a morte de quase 6,3 milhões de mortes e mais de 527 milhões de casos em todo o mundo, de acordo com o mais recente balanço da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Leia Também: Covid-19. Escola reabrem em junho em Xangai para receber alguns alunos

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