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UE quer maior controlo na passagem de funcionários para setor privado

A Provedora de Justiça Europeia, Emily O'Reilly, recomendou hoje que a Comissão Europeia aperte as regras sobre a passagem de funcionários para o setor privado, considerando estar-se num "ponto crítico" para resolver o problema.

UE quer maior controlo na passagem de funcionários para setor privado
Notícias ao Minuto

12:02 - 18/05/22 por Lusa

Mundo União Europeia

"A administração da União Europeia (UE) encontra-se num ponto crítico no seu tratamento das 'portas giratórias' ('revolving doors')", salientou O'Reilly, em comunicado, acrescentando que "a falta de controlo da prática permitirá a incorporação de uma cultura que pode minar a confiança do público na integridade e na perícia das instituições da UE".

Na sequência de uma nova investigação, a provedora europeia reconheceu que a Comissão adotou medidas que melhoraram a situação, mas fez recomendações para que as regras sejam ainda mais estritas.

Assim, Bruxelas deve, no seu entender, proibir temporariamente empregos se estes representarem riscos que não possam ser compensados por restrições ou se as restrições não puderem ser controladas e aplicadas de forma credível.

Por outro lado, deve publicar mais rapidamente as decisões sobre novos empregos dos seus funcionários.

Emily O'Reilly sublinhou ainda haver "uma tendência para subestimar os efeitos corrosivos de funcionários que levam os seus conhecimentos e redes de contactos para áreas relacionadas no setor privado".

O inquérito levado a cabo pela provedoria abrangeu uma amostra de cem decisões tomadas pela Comissão entre 2019 e 2021 referentes a 14 diretores-gerais, gabinetes dos comissários, serviço jurídico e secretaria-geral do executivo comunitário.

Em cem, apenas duas contratações foram indeferidas por Bruxelas.

O Provedor de Justiça Europeu investiga queixas relativas a casos de má administração por parte das instituições ou outros organismos da UE.

Leia Também: Inflação estabiliza nos 7,4% na zona euro. Atinge recorde de 8,1% na UE

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