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AO MINUTO: Rússia "falhou cerco a Kyiv"; Putin e ministro em bunkers?

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

AO MINUTO: Rússia "falhou cerco a Kyiv"; Putin e ministro em bunkers?

Nesta terça-feira, as atenções para a guerra na Ucrânia estiveram centradas na Turquia e na via diplomática, com os negociadores ucranianos e russos a concordarem numa possível neutralidade da Ucrânia e a não adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte - ou, simplesmente, NATO.

Nestas negociações, o negociador russo revelou à Reuters que a Ucrânia propôs à Rússia que não haja oposição à possível adesão dos ucranianos à União Europeia.

Em solo ucraniano, um míssil russo atingiu um prédio administrativo em Mykolaiv e matou até agora sete pessoas, segundo o último balanço dos serviços de emergência da Ucrânia.

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

00h00 - Boa noite. Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO sobre a guerra na Ucrânia desta segunda-feira. Voltaremos na manhã de terça-feira para continuar a acompanhar a situação.

23h48 - Ministros alemães querem acabar com dependência energética face à Rússia

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, e o da Economia e Clima, Robert Habeck, reiteraram hoje a necessidade de acabar com a dependência energética em relação à Federação Russa.

23h35 - "Devemos matá-la ou mantê-la viva?". Relato de mulher violada por russos

Natalya e Andrey (nomes fictícios) viviam tranquilos numa pequena aldeia junto a um pinhal no distrito de Brovary, nos arredores de Kyiv, com o filho pequeno, de quatro anos. Nos planos estava mais um filho e o “sonho” da primeira casa. Até a vida da família ficar desfeita devido à invasão russa da Ucrânia e aos abusos cometidos pelos soldados russos.  

23h30 - Putin e ministro da Defesa estarão escondidos em 'bunkers' nucleares

Vladimir Putin e os seus comandantes mais próximos já estarão a abrigar-se em bunkers nucleares, escreve o Daily Mail. Será destes abrigos, que estes responsáveis acompanham e tomam decisões sobre a guerra na Ucrânia.

Os movimentos dos aviões utilizados pelos altos funcionários do Kremlin mostram que Putin pode estar num esconderijo perto de Surgut, na Sibéria ocidental, avança o jornalista de investigação Christo Grozev.

23h25 - França diz que não há condições para operação humanitária em Mariupol

A França admitiu hoje que "nesta fase não estão reunidas" as condições para lançar, nos próximos dias, uma operação humanitária na cidade ucraniana de Mariupol, cercada por militares russos.

23h19 - Britânicos dizem que Rússia "falhou no seu objetivo de cercar Kyiv"

O Ministério da Defesa do Reino Unido fez uma nota atualização à situação na Ucrânia, com a inteligência britânica a dizer "de forma quase certa" que a Rússia "falhou no seu objetivo de cercar Kyiv", salientando os contra-ataques ucranianos.

Os britânicos ecoam o que afirmou o primeiro-ministro e forças ucranianas, sobre a possibilidade dos ucranianos reduzirem a sua atividade em torno de Kyiv "aceitando que perderam a iniciativa região".

23h05 - Países ocidentais na ONU acusam Rússia de criar "crise alimentar" global

Diplomatas de países ocidentais responsabilizaram hoje a Rússia, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, por uma "crise alimentar" global, devido à invasão da Ucrânia, com o embaixador russo a responder com acusações de "hipocrisia" ocidental.

22h43 - Governo ucraniano pede mudança em reunião da UNESCO

O ministro da Cultura e da Informação ucraniano, Tkachenko Oleksandr, pediu à UNESCO para mover a sua reunião marcada para os dias 19 a 30 de junho, em Kazan, na Rússia.

“A Federação Russa, que cinicamente oblitera tudo na sua frente com as próprias mãos, não pode ser organizador e participante na UNESCO”, disse o governante.

22h03 - Ucrânia com 1.º Conselho de Ministros "público" desde o início da guerra

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, informou hoje que, pela primeira vez depois da invasão russa no país, o Conselho de Ministros ucraniano decorreu de forma pública. Hoje, pela primeira vez desde o início da guerra, o governo realizou uma reunião pública", disse Denys Chmygal no Telegram.

21h55 - Primeira estimativa da missão da ONU dá conta de milhares de mortos em Mariupol

A missão de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) deu a sua primeira estimativa sobre a situação catastrófica em Mariupol à Reuters, e contou que milhares de pessoas morreram nas últimas quatro semanas de bombardeamentos.

Os números oficiais da ONU dão conta de cerca mais de mil mortos civis em toda a Ucrânia, mas sempre com a adenda de o número ser consideravelmente superior, devido às dificuldades em contabilizar mortos em zonas ocupadas ou cercadas.

Mas o autarca da cidade, Vadym Boichenko, contradisse os números da ONU, tal como esta estimativa da missão. Boichenko dá conta de quase cinco mil mortos, incluindo 210 crianças.

Boichenko também disse à Reuters que cerca de 90% dos edifícios da cidade foram danificados cerca de 40% completamente destruídos, incluindo hospitais e escolas.

21h42 - Amnistia alerta para ataques a jornalistas e de género na Ucrânia

A Amnistia Internacional publicou esta terça-feira o seu relatório de direitos humanos anual, e no documento a maior organização de direitos humanos do mundo alerta para ataques de género na Ucrânia e contra jornalistas.

A organização afirma mesmo que "a impunidade sobre a tortura" contra pessoas da comunidade LGBT+ na Ucrânia "permaneceu endémica".

21h15 - Zelensky diz confiar apenas "em resultados concretos"

O presidente ucraniano Volodymir Zelensky comentou através de um dos seus vídeos as negociações na Turquia para atingir um cessar-fogo na Ucrânia. Zelensky disse, sobre um aparente recuo das tropas russas nas redondezas de Kyiv, que os sinais eram positivos mas "estes sinais perdem-se entre as explosões de bombas russas":

"Apenas um resultado concreto destas negociações pode ser confiado", afirmou o líder ucraniano.

No mesmo dia em que Moscovo anunciou uma redução das ações militares no oeste ucraniano, em particular nas proximidades de Kiev, Zelensky alertou ainda que a Rússia tem um potencial significativo para continuar os ataques contra a Ucrânia.

21h00 - Imagens mostram alegada explosão em depósito de munições em cidade russa

Um depósito de armas militares russas terá explodido, esta terça-feira, na cidade russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia. Relatos divulgados através das redes sociais dizem que o ataque terá sido feito "via drone ou míssil balístico de curto alcance". Até ao momento, não houve qualquer confirmação oficial sobre este ataque.

20h45 - Reino Unido vai organizar conferência de aliados para mobilizar armas

O Reino Unido vai organizar na quinta-feira uma conferência de doadores para mobilizar mais ajuda letal para a Ucrânia, disse hoje o Ministério da Defesa.

20h30 - Madrid retira Chave de Ouro da cidade a Putin. Vox votou contra

A Câmara Municipal de Madrid decidiu, esta terça-feira, retirar a Chave de Ouro da cidade ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. A chave foi atribuída ao líder russo durante uma visita oficial a Espanha, em 2006, para agradecer a “solidariedade do povo russo com as vítimas do terror que invadiu a cidade numa manhã de março”, disse, na altura, o autarca Alberto Ruiz Gallardón, referindo-se ao atentado de 11 de março de 2004.

20h15 - Rússia retalia sanções diplomáticas de cinco países europeus

A Rússia anunciou hoje que congelou as contas da embaixada da Polónia em Moscovo e que irá responder à expulsão de diplomatas russos na Bélgica, Irlanda, Países Baixos e República Checa.

20h02 - "Prisão domiciliária". Oligarca pede dinheiro para comprar comida fora

O oligarca Mikhail Fridman, um cidadão russo que nasceu na cidade ucraniana de Lviv, comparou as sanções impostas contra si pelo Reino Unido - devido à invasão da Ucrânia pela Rússia - a prisão domiciliária e afirmou que as autoridades britânicas “têm” de lhe atribuir “uma quantia” para que possa apanhar um táxi e ir comprar comida.

19h50 - 34.º dia. Putin reconhece progresso, Kyiv admite condições para cimeira

O presidente russo reconheceu hoje "progresso" nas negociações sobre um cessar-fogo na Ucrânia, mas apelando à rendição de Mariupol, enquanto Kiev diz que há condições para uma cimeira entre Vladimir Putin e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.

19h41 - Biden sobre recuo da Rússia: "Veremos"

O presidente Joe Biden comentou esta terça-feira as notícias de um possível recuo das tropas russas nas imediações da Kyiv com algum ceticismo. Ao lado do primeiro-ministro de Singapura, o presidente norte-americano disse "não ler nada até ver quais as suas ações".

"Veremos", rematou.

19h30 - Número de mortos em ataque a Mykolaiv sobe para 12

Um ataque a um edifício administrativo em Mykolaiv, uma cidade portuária a sul, fez até agora 12 mortes, segundo a mais recente atualização das autoridades locais à Reuters. Há pelo menos 33 feridos.

As autoridades contam sobre as dificuldades em chegar a todos os feridos, com muitas pessoas a ficarem presas nos escombros. O ataque a Mykolaiv surge numa altura em que a Rússia intensifica as ameaças a Odessa, procurando controlar aquela zona de acesso ao mar Negro.

19h12 - Biden diz que continua focado no Pacífico em plena guerra na Ucrânia

O presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu hoje perante o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, que continua focado na região do Indo-Pacífico, mesmo enquanto lida com as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia.

19h05 - Vítimas de hospital bombardeado em Mariupol deportadas para a Rússia

Mais de 70 doentes e funcionários que estavam no hospital pediátrico bombardeado em Mariupol, na Ucrânia, estão entre as cerca de 20 mil pessoas que foram deportadas, contra a sua vontade, para a Rússia. A notícia é avançada pela autarquia de Mariupol e citada pelo Centro de Comunicações Estratégicas e Segurança da Informação, que faz parte do governo ucraniano.

“Os ocupantes continuam a sequestrar os residentes de Mariupol. Mais de 70 pessoas foram retiradas à força da maternidade do distrito de Levoberezhny - são profissionais médicos e pacientes”, afirmou a autarquia no Telegram, acrescentando que cerca de 20 mil pessoas foram obrigadas a ir para a Rússia.

18h58 - Roménia vai distribuir iodeto de potássio, precavendo uma emergência nuclear

O ministro da Saúde da Roménia anunciou que o país vai distribuir iodeto de potássio à população, de forma gratuita, para preparar uma hipotética emergência nuclear na guerra na Ucrânia. Citado pela Reuters, Alexandru Rafila disse que um incidente deste género "não é provável", mas não deixa de ser "possível".

"Vários médicos avisaram para o risco de tomar iodeto de potássio sem as devidas precauções", avisou ainda Rafila, para que as pessoas não tomem sem haver uma emergência nuclear.

18h51 - Bombardeamento em aeródromo militar deixa cidade sem stock de combustível

As forças russas bombardearam hoje o aeródromo militar de Starokostiantyniv, no oeste da Ucrânia, destruindo completamente todos os 'stocks' de combustível da cidade, disse o presidente da Câmara local, Mykola Melnychuk.

18h42 - Putin aponta "progresso" nas negociações mas pede rendição de Mariupol

O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu hoje "progresso" nas negociações sobre um cessar-fogo na Ucrânia, numa conversa telefónica com o seu homólogo francês, apelando simultaneamente à rendição das tropas "nacionalistas" ucranianas que defendem a cidade de Mariupol.

De acordo com a Presidência francesa, Vladimir Putin garantiu que não está disposto a desistir dos seus objetivos militares na Ucrânia, em particular em Mariupol, recusando-se a levantar o cerco daquela cidade.

"Para encontrar uma solução para a difícil situação humanitária nesta cidade, os combatentes nacionalistas ucranianos devem parar de resistir e depor as armas", disse o chefe de Estado russo, segundo um comunicado do Kremlin sobre o diálogo com o Presidente francês, Emmanuel Macron.

18h34 - Kremlin nega a deportação de ucranianos de Mariupol para a Rússia

O Kremlin negou hoje que o seu exército esteja a remover à força civis desde Mariupol para a Rússia, após denúncias de Kiev que acusam as tropas russas de transferir milhares de ucranianos para o seu país.

18h29 - Guterres pede "acesso seguro e irrestrito" de agência nuclear da ONU

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu hoje que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) da organização, que se encontra na Ucrânia, tenha "acesso seguro e irrestrito a todas as instalações nucleares". "O seu importante trabalho não deve ser interferido. Um acidente numa central nuclear seria uma catástrofe sanitária e ambiental. Todos os esforços devem ser feitos para evitar este resultado desastroso", apelou Guterres, citado num comunicado divulgado pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

18h25 - Moscovo insiste que a Europa vai ter de pagar gás russo em rublos

O Kremlin insistiu hoje que a Europa terá de pagar o gás russo em rublos, rejeitando críticas do G7, numa altura em que os países ocidentais e Moscovo multiplicam sanções e contra sanções devido à ofensiva russa na Ucrânia.

18h20 - Macron e Putin discutiram missão humanitária em Mariupol

O presidente francês Emmanuel Macron voltou a falar ao telefone com Vladimir Putin, com fontes da presidência francesa a contarem à Sky News que os dois discutiram uma missão humanitária em Mariupol, a cidade mais fustigada e devastada pela guerra na Ucrânia.

A Sky afirma que Putin disse ao francês que iria pensar no assunto.

18h10 - Zelensky agradece "forte apoio" dos Países Baixos

Numa publicação no Twitter, o presidente ucraniano disse que falou com o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, e agradeceu o "forte apoio do povo dos Países Baixos" à Ucrânia. Zelensky também disse que informou Rutte "sobre os crimes da Federação Russa contra a população civil".

17h58 - Guerra foi chamada de atenção para UE e motivou medidas "supersónicas"

O chefe da diplomacia europeia considerou hoje que a guerra da Ucrânia foi uma "chamada de atenção" para a União Europeia (UE) por obrigar a tomadas de ação "supersónicas", devendo este nível de preparação ser "o normal". "Estávamos muito ocupados a preparar a transição 'verde', a preparar a revolução digital e a preparar a coesão social das nossas sociedades e a recuperação após a pandemia e, de repente, a guerra surgiu não muito longe e isto foi certamente uma chamada de atenção para os europeus", defendeu Josep Borrell.

17h50 - UE devia ter-se tornado independente do gás russo na "guerra da Crimeia"

O chefe da diplomacia europeia considerou hoje que a União Europeia (UE) devia ter-se tornado independente da energia russa, como gás, na guerra da Crimeia, há oito anos, e que isso tem de "acontecer já" por afetar a sua segurança.

17h45 - Russos estão a manobrar, não a sair de Kyiv

Um oficial norte-americano afirmou à Sky News que a alegada retirada de tropas russas à volta de Kyiv, que foi também confirmada pelos britânicos, poderá ter um contorno mais pessimista. A fonte contou à televisão britânica que a movimentação é meramente "uma remobilização, não um recuo".

A Sky News também afirma que a correção surge como um aviso para que o mundo não considere que esta mobilização seja encarada como o fim da invasão.

17h28 - Polónia vai deixar de comprar carvão russo e congelar ativos

O Governo da Polónia anunciou hoje que vai aprovar leis para deixar de importar carvão da Rússia e congelar os ativos e bens de pessoas e entidades que apoiem o regime do Presidente da Rússia, Vladimir Putin. O Governo da Polónia anunciou hoje que vai aprovar leis para deixar de importar carvão da Rússia e congelar os ativos e bens de pessoas e entidades que apoiem o regime do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

17h19 - EUA vão impor mais sanções à Rússia para travar máquina de guerra

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje que estão empenhados em continuar a adotar medidas contra a Rússia, dirigidas a setores-chave da indústria, para garantir que o financiamento à "máquina de guerra" na Ucrânia é travado.

17h11 - General norte-americano confirma utilização pela Rússia de mísseis hipersónicos

O general da Força Aérea norte-americana Told Wolters disse hoje no Senado, citado pela Sky News, confirmou que a Rússia usou mísseis hipersónicos contra alvos militares na Ucrânia, afastando ideias optimistas de um cessar-fogo. Estes mísseis, denominados Kinzhal, têm uma alta capacidade destrutiva e viajam a várias vezes a velocidade do som.

Este ataque em particular ocorreu contra um depósito de armas em Ivano-Frankivsk, uma região a oeste na Ucrânia.

16h51 - Bélgica, Países Baixos e Irlanda expulsam 42 diplomatas russos

A Bélgica, os Países Baixos e a Irlanda anunciaram hoje a expulsão de um total de 42 diplomatas russos dos seus países por alegado envolvimento em atividades de espionagem e violação das regras da diplomacia internacional. Bruxelas deu a 21 diplomatas russos um prazo de duas semanas para deixarem a Bélgica, por alegado tráfico de influências e envolvimento em ações de espionagem. 

16h34 - Ucranianos alegam mais de 17,2 mil soldados russos mortos

Segundo as forças armadas ucranianas, já terão morrido mais de 17,2 mil soldados russos, o que, a ser verdade, significa que a Rússia perdeu mais tropas num mês de guerra na Ucrânia do que a União Soviética perdeu em dez anos no Afeganistão (1979-1989), uma das maiores derrotas para o então superpoder.

Os ucranianos alegam ainda que foram destruídos 127 aeronaves, 129 helicópetros, quase 600 tanques e centenas de sistemas de artilharia.

16h28 - Guerra já fez pelo menos 1.179 mortos e 1.860 feridos civis

A invasão russa da Ucrânia já provocou pelo menos 1.179 mortos e 1.860 feridos entre a população civil, a maioria dos quais vítimas de armamento explosivo de grande impacto, indicou hoje a ONU. A Alto-Comissariado da ONU acredita que estes dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação.

16h25 - Biden discute telefonicamente conflito militar com líderes europeus

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, vai conversar telefonicamente, ainda hoje, com líderes europeus sobre a guerra na Ucrânia, anunciou a Casa Branca. O telefonema com os líderes da França, Reino Unido, Alemanha e Itália visa "discutir os mais recentes desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia", disse um porta-voz da administração norte-americana.

16h21 - Boris Johnson confirma redução de tropas russas em Kyiv

O primeiro-ministro britânico confirmou esta tarde que foi registada uma "redução" de atividade russa nas redondezas de Kyiv. O porta-voz disse, numa nota citada pela Sky News, que o Reino Unido vai "julgar Putin e o seu regime pelas suas ações, não pelas suas palavras".

16h15 - Sumy. Comediantes ucranianos fazem stand-up em abrigo anti-bombas

Felix Redka, comediante da cidade de Sumy, recusou-se a deixar o país e começou a dar espetáculos em abrigos. Diz que é o ponto alto da sua carreira. Com a vida em suspenso devido à guerra, Felix decidiu continuar a fazer aquilo que gosta e, numa altura em que rir é tão raro, organizou uma  atuação num dos abrigos em Sumy com os comediantes Ilya Glushchenko e Konstantin Yatsenko.

16h13 - Rússia fala em "gesto de boa vontade" e promete menos ataques a Norte

O Kremlin disse, esta terça-feira, que ia reduzir os ataques no Norte da Ucrânia, segundo avança o New York Times. O anúncio terá sido feito durante as conversações de paz, que decorreram hoje em Istambul. Apesar de, segundo a publicação norte-americana, Moscovo dizer que o iria fazer como "um gesto de boa vontade", é de recordar que as tropas russas não estão a conseguir entrar na capital ucraniana, tendo o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzyanyk, reportado que as tropas se afastaram 35 km nos últimos dias.

16h10 - Desafiante soldado da Ilha das Serpentes volta a casa

O soldado ucraniano que protagonizou a agora famosa frase de desafio a um navio russo na Ilha das Serpentes, Roman Hrybov, voltou finalmente a casa depois de ter sido feito prisioneiro pelos russos

15h57 - Turquia saúda "progressos" nas negociações entre Kyiv e Moscovo

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Çavusoglu, saudou hoje os "progressos mais significativos" desde o início da guerra na Ucrânia nas negociações entre Kiev e Moscovo em Istambul, indicando que estas terminaram.

15h55 - UE e China de acordo sobre necessidade de regresso da paz à Europa

A União Europeia (UE) e a China concordam na urgência do regresso da paz ao continente europeu, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje o chefe da diplomacia dos 27, Josep Borrell, em comunicado.

15h50 - EUA dizem que tropas russas estão a retirar de Kyiv

As agências de inteligência americanas avançaram ao jornalista Jim Sciutto, da CNN, que as forças invasoras russas estão a recuar das suas posições em torno de Kyiv, um sinal de uma possível mudança de estratégia pelo Kremlin.

Segundo Sciutto, a espectativa dos norte-americanos é que esta não seja uma mudança a curto prazo, mas antes "uma realização pela Rússia sobre o falhanço em avançar a norte". 

Outro jornalista da Bielorrússia confirmou sinais de uma retirada de tanques russos em direção a território Bielorrusso.

15h40 - Número de refugiados sobe para 3,9 milhões

Mais de 3,9 milhões de civis fugiram da Ucrânia desde o início da invasão das tropas russas na Ucrânia, que ocorreu a 24 de fevereiro, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou esta terça-feira. De acordo com os dados conhecidos ao 34.º dia de conflito, cerca de 230 mil destes quase quatro milhões de refugiados (3.901,713) não têm nacionalidade ucraniana.

15h35 - Países Baixos extraditam 17 agentes dos serviços secretos russo

Os Países Baixos expulsaram 17 agentes dos serviços secretos russos que eram tidos como diplomatas, com base em informações dos seus próprios serviços de segurança, disse o ministério dos Negócios Estrangeiros numa declaração esta terça-feira, citada pela Reuters.

15h32 - NATO convida Ucrânia para cimeira

O Kyiv Independent avança esta tarde que a NATO convidou a Ucrânia para participar numa cimeira em Bruxelas, marcada para os dias 6 e 7 de abril.

Fora também da NATO, foram convidadas a Geórgia, a Finlândia, a Suécia, a Austrália, a Nova Zelândia, a Coreia do Sul e o Japão.

15h14 - Kyiv aceita neutralidade e admite reunião entre Putin e Zelensky

As condições para um primeiro encontro entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo russo, Vladimir Putin, são finalmente "suficientes" e Kiev aceitará o estatuto de país neutral, disse hoje um negociador-chefe ucraniano.

Desta ronda de negociações, em Istambul, também saiu a conclusão de que a Ucrânia concordará em ser um país neutro, se houver um "acordo internacional" para garantir a sua segurança, do qual vários países, que atuariam como fiadores, seriam signatários, de acordo com Arakhamia.

15h06 - Sobe para sete o número mortos do ataque com míssil a prédio em Mykolaiv

Subiu de três para sete o número de vítimas mortais do ataque com um míssil a um prédio administrativo em Mykolaiv, no sul do país, de acordo com o último balanço dos serviços de emergência da Ucrânia. O número de feridos mantém-se nos 22.

15h01 - Rússia diz que vai "reduzir radicalmente" atividade militar em Kyiv

O vice-ministro russo da Defesa, Alexander Fomin, anunciou hoje que as tropas russas vão "reduzir radicalmente" as atividades militares em Kyiv e Chernihiv, na sequência das negociações de paz.

15h00 - Boa tarde. Iniciamos uma nova cobertura AO MINUTO da invasão russa na Ucrânia. Pode recordar o registo anterior aqui desta terça-feira aqui.

Leia Também: AO MINUTO: Rússia admite reduzir ataques; Kremlin nega envenenamentos

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