Papa Bento XVI admite ter estado em reunião sobre padre abusador
Depois de primeiramente negar, o Papa Bento XVI admite agora ter estado na reunião.
© Reuters
Mundo Abusos sexuais
Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, admitiu esta segunda-feira - depois de ter negado - que esteve numa reunião em 1980, na qual foi discutido o caso de um padre abusador.
Num comunicado à Agência Católica de Notícias, citado pela CNN e enviado pelo secretário particular, o Arcebispo Georg Gänswein, disse que o erro "não tinha sido cometido com intenção maliciosa", mas era "o resultado de um erro no processamento editorial da sua declaração" para a investigação independente encomendada pela Arquidiocese de Munique. Joseph Ratzinger "lamenta muito" e pediu desculpa, disse Gänswein.
A investigação sobre abusos do clero católico na Arquidiocese de Munique - onde Bento XVI foi arcebispo de 1977 a 1982 - mostrou na semana passada uma acta da reunião onde diz que ele estava presente.
O antigo sumo pontífice, conhecido como Joseph Ratzinger antes de se tornar Papa, planeia ainda emitir uma declaração detalhada. Bento XVI, agora com 94 anos, tornou-se o primeiro Papa em séculos a demitir-se, quando o fez em 2013. O seu mandato foi ensombrado por um escândalo global de abuso sexual na Igreja Católica.
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