Numa entrevista ao jornal Le Figaro, o ministro sublinhou que um terço dos 89 locais de culto "suspeitos de serem radicais e referenciados pelos serviços de informações" foram controlados desde novembro de 2020.
Darmanin indicou ainda que foram "iniciados procedimentos para fechar seis" em cinco departamentos franceses.
Segundo o ministro, a luta contra o "separatismo" islamita "esteve na origem de 24.000 controlos (...) e 650 encerramentos de locais frequentados por fundamentalistas" desde 2017.
O ministro do Interior acrescentou que vai pedir a dissolução da editora islâmica Nawa e da Liga de Defesa Negra Africana.
A Nawa "incita ao extermínio de judeus e legitima a lapidação de homossexuais", segundo Darmanin, e a Liga de Defesa, que se deu a conhecer numa manifestação contra a violência policial em junho de 2020, em frente à embaixada dos Estados Unidos em Paris, "apela ao ódio e à discriminação".
No próximo ano, 10 outras associações serão alvo de processos tendo em vista a sua dissolução, adiantou.
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