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Washington apela para que se "evite uma militarização" do Ártico

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, pediu hoje na Islândia para que se "evite uma militarização do Ártico", num aviso à Rússia, que defendeu na véspera as suas atividades militares naquela região estratégica.

Washington apela para que se "evite uma militarização" do Ártico
Notícias ao Minuto

14:47 - 18/05/21 por Lusa

Mundo Ártico

"Estamos preocupados com o aumento de certas atividades militares no Ártico que aumentam o risco de acidentes ou erros de cálculo e comprometem o objetivo comum de um futuro pacífico e sustentável para a região", afirmou Blinken à imprensa na Islândia, na véspera de uma reunião do Conselho do Ártico em Reiquiavique, onde se vai encontrar com o homólogo russo, Serguei Lavrov.

O secretário de Estado dos Estados Unidos pediu implicitamente a Lavrov que "evite declarações" como as feitas na segunda-feira, mostrando a sua "esperança" de que a cimeira do Ártico, na quarta-feira e quinta-feira, "fortaleça a cooperação pacífica na região".

"A nossa esperança é que esse tipo de cooperação continue e que o Ártico continue a ser uma área de cooperação pacífica. Devemos avançar, todos e incluindo a Rússia, com base nos padrões e compromissos que cada um de nós fez, e evitar declarações que os enfraqueçam", acrescentou, em resposta a uma pergunta sobre as palavras de Lavrov.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo proclamou na segunda-feira que o Ártico está na zona de influência da Rússia, alertando o Ocidente contra as suas ambições na região.

"É claro para todos há muito tempo que estas são as nossas terras, o nosso território", disse Lavrov, denunciando particularmente as inclinações ofensivas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da Noruega no Ártico.

Por sua vez, Antony Blinken censurou a Rússia pelas suas "reivindicações marítimas ilegais, em particular sobre as regras para o trânsito de embarcações estrangeiras na rota do norte" ao longo das costas russas do Ártico.

"[Essas regras] são incoerentes com o direito internacional e isso é algo ao qual respondemos e continuaremos a responder", vincou Blinken.

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