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Quase 5 mil assassinatos na África do Sul durante o primeiro trimestre

Joanesburgo, 14 mai 2021 (Lusa) -- O número de assassinatos na África do Sul voltou a aumentar no primeiro trimestre do ano, com o país, apesar de registar uma queda na criminalidade, a ser palco de 4.976 homicídios, anunciaram hoje as autoridades.

Quase 5 mil assassinatos na África do Sul durante o primeiro trimestre
Notícias ao Minuto

15:09 - 14/05/21 por Lusa

Mundo África do Sul

Durante os primeiros três meses do ano, um total de 4.976 pessoas foram mortas durante o período em que o país foi diminuindo progressivamente as restrições ligadas à pandemia de covid-19, um aumento de 8,4% face a igual período do ano anterior.

O balanço foi anunciado pelo ministro da Polícia, Bhekokwakhe "Bheki" Cele, que especificou que quase metade das mortes (2.378) ocorreram em locais públicos, como ruas, campos, parques, praias e edifícios abandonados, noticiou a agência France-Presse.

No trimestre anterior, o último de 2020, os homicídios tinham também registado um aumento de 6,6%.

Por outro lado, a criminalidade global diminuiu 8,5% durante este período, incluindo nas violações, que registaram uma quebra de 4%, havendo registo de uma média de 110 casos por dia comunicados às autoridades.

Entre janeiro e março, 9.518 pessoas reportaram ter sido vítimas de violações, menos 387 que em igual período de 2020. De acordo com "Bheki" Cele, mais de metade dos crimes aconteceram na casa da vítima ou dos alegados violadores.

Também os assaltos domésticos e os roubos de veículos registaram elevadas quebras, na ordem de 20,5% e 17,2%, respetivamente.

As autoridades também tiveram conhecimento de mais de 75.000 casos de agressões, uma quebra de 9%.

Entre estas, em mais de 2.800 casos "foi confirmado que a vítima, o perpetrador ou ambos tinham consumido álcool".

A África do Sul tinha registado uma diminuição da violência nos primeiros meses de confinamento para a contenção da covid-19, entre março e maio de 2020, período em que além de limitar a circulação de pessoas, o executivo proibiu a venda e consumo de álcool em locais públicos.

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