G7 apela a Moscovo para que termine com as provocações a Kiev

Os líderes dos sete países mais ricos do mundo (G7) apelaram hoje à Rússia para que termine as "provocações" e inicie uma redução da presença militar na fronteira com a Ucrânia.

O jornal de investigação russo Novaya Gazeta, um dos símbolos da imprensa independente na Rússia, disse hoje que foi derramado um produto químico desconhecido na entrada da sua redação, em Moscovo, já anteriormente alvo de ataques.

© Getty Imagens

Lusa
12/04/2021 23:59 ‧ 12/04/2021 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

 

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"Pedimos à Rússia que termine com as suas provocações e reduza imediatamente as tensões, conforme as suas obrigações internacionais", destacou o G7 em comunicado de imprensa conjunto.

Os líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) realçaram que "estes movimentos de tropas em grande escala, ocorrendo sem notificação prévia, constituem uma ameaça e um fator de desestabilização".

E apelaram a Moscovo pela "transparência" sobre esses movimentos militares, tal como "se comprometeram a fazer" perante a Organização para a Segurança de Cooperação na Europa (OSCE).

O G7 reafirmou ainda o seu "apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas" e elogiaram "a contenção da Ucrânia" neste novo momento de tensões.

A Ucrânia teme que o Kremlin esteja à procura de um pretexto para atacar e acusou os russos de reunirem mais de 80 mil soldados perto da fronteira oriental e na Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

Segundo Kiev, os separatistas pró-russos têm ainda 28 mil combatentes e mais de dois mil conselheiros e instrutores militares russos naquele território que controlam desde 2014.

Os Estados Unidos alertaram Moscovo, no domingo, através do secretário de Estado Antony Blinken, que qualquer agressão contra a Ucrânia terá "consequências".

Blinken é esperado em Bruxelas na terça-feira para reunir com os aliados da NATO sobre vários temas polémicos, incluindo as tensões russo-ucranianas.

O responsável pela diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, também irá marcar presença na NATO na terça-feira, para conversas sobre o mesmo tema.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu à NATO para que acelere a adesão do seu país a este organismo de forma a enviar um "sinal real" à Rússia. No entanto, o organismo está a observar este pedido com uma maior cautela.

A Rússia, por sua vez, afirma que Kiev está a preparar um ataque contra os rebeldes e ameaça ir em socorro da população das zonas separatistas, onde centenas de milhares de passaportes russos foram distribuídos.

Leia Também: Kiev acusa Moscovo de ignorar pedido de Zelensky para falar com Putin

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