Maduro e Putin ratificaram compromisso no combate ao coronavírus
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o seu homólogo russo Vladimir Putin ratificaram hoje o compromisso mútuo de combater o novo coronavírus, informou o ministério venezuelano de Relações Exteriores em comunicado.
© Mikhail Svetlov/Getty Images
Mundo Covid-19
"O Presidente Nicolás Maduro teve uma conversação telefónica com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a qual reafirmaram o compromisso de ambos governos na luta contra a pandemia da covid-19, através da solidariedade e apoio mútuo", explica.
Segundo o comunicado, Maduro expressou o agradecimento do povo venezuelano pela chegada do primeiro lote de 100 mil vacinas Sputnik, dos 10 milhões que foram adquiridos por Caracas e informou o presidente russo sobre o início do processo de vacinação na Venezuela.
A consolidação da paz na Venezuela e o aumento de 4% do comércio bilateral com a ativação da rota aérea Caracas -- Moscovo, foram outros assuntos de conversa.
"Finalmente, manifestaram o interesse de continuar o desenvolvimento de novos projetos de investimento em distintos setores, no marco da cooperação binacional", concluiu o comunicado.
No sábado, a Venezuela recebeu as primeiras 100 mil doses da vacina russa Sputnik-V contra a covid-19, destinadas à população mais vulnerável e aos profissionais da saúde, para reduzir a transmissão local da doença.
As vacinas russas chegaram ao aeroporto de Simón Bolívar, no norte de Caracas, num voo da companhia aérea estatal venezuelana Conviasa. A vice-Presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, afirmou que a Rússia "estendeu uma mão solidária e amiga" aos venezuelanos.
O processo de vacinação começou na quinta-feira em Caracas, de acordo com a imprensa local.
Segundo a Academia Nacional de Medicina (ANM) da Venezuela, o país necessita de 30 milhões de vacinas para imunizar 15 milhões de pessoas, 3,5 milhões delas de maneira prioritária.
Num relatório, divulgado na segunda-feira, a ANM pediu que a Venezuela possa "ter acesso a uma gama de diferentes vacinas seguras e eficazes" e a implementação de um plano de vacinação "baseado em princípios de equidade e evidências científicas".
Desde 13 de março de 2020 que a Venezuela está em estado de alerta, o que permite ao executivo tomar "decisões drásticas" no combate à pandemia da covid-19.
Nos últimos meses, a Venezuela tem aplicado um modelo próprio de quarentena, que consiste em sete dias de estrito confinamento seguido de sete dias de flexibilização.
As autoridades sanitárias venezuelanas contabilizaram 1.285 mortos e 133.577 casos, desde o início da pandemia em março de 2020.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.441.926 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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