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Urnas encerradas na eleição na Geórgia que decide a maioria no Senado

As urnas começaram a encerrar no estado da Geórgia, onde dois lugares no Senado dos EUA estão a ser disputados para decidir qual o partido que controlará a câmara alta do Congresso.

Urnas encerradas na eleição na Geórgia que decide a maioria no Senado
Notícias ao Minuto

00:48 - 06/01/21 por Lusa

Mundo Geórgia

O resultado da eleição vai determinar quem terá maioria no Senado durante os dois primeiros anos do mandato do presidente eleito dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden.

Às 19:00 horas locais (24:00 em Lisboa) as mesas de voto iniciaram os preparativos para o encerramento, embora ao abrigo da lei estatal qualquer pessoa na fila possa ainda votar.

"Fique na fila, Geórgia. Se estiver na fila no seu local de votação às 19:00, pode votar", escreveu Biden na sua conta do Twitter.

Os republicanos só precisam ganhar um dos lugares em disputa na Geórgia para manter o controlo do Senado pelo menos até 2023, enquanto os democratas têm de ganhar os dois lugares em jogo para retirar aos conservadores a maioria.

O dia decorreu com poucos contratempos no estado do sul e sem longas filas. O tempo médio de espera para votar foi de um minuto, de acordo com o responsável pelo sistema de votação da Geórgia, Gabriel Sterling.

Numa conferência de imprensa na terça-feira, Sterling avisou que os resultados provavelmente não serão conhecidos durante "um par de dias", devido à necessidade de processar as votações antecipadas e por correio.

Existem 7,6 milhões de eleitores registados na Geórgia, dos quais cerca de 4,8 milhões participaram nas eleições de novembro.

Nestas eleições, mais de 3 milhões de pessoas votaram antecipadamente.

No sufrágio de terça-feira, o democrata Raphael Warnock, pastor de uma igreja de Atlanta, onde o líder dos direitos civis Martin Luther King, assassinado em 1968, pregou, enfrenta o senador republicano Kelly Loeffler, que tenta a reeleição.

Na outra corrida, o democrata Jon Ossoff, um antigo funcionário do congresso estadual e ex-jornalista, concorre a um lugar no Senado dos EUA com David Perdue, que também procura a reeleição.

Em ambos os casos as sondagens dão uma ligeira vantagem aos candidatos democratas, mas menos de três pontos percentuais, dentro da margem de erro.

Na votação de novembro, os republicanos conseguiram 50 lugares no Senado e os democratas aumentaram um, para os atuais 48.

Se os candidatos democratas ganharem na Geórgia, haverá um empate de 50 lugares e será a vice-presidente eleita, Kamala Harris, a utilizar o voto de qualidade que permitirá decidir a favor dos democratas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, insiste que é alvo de uma fraude, não comprovada, e relatou na sua conta do Twitter alegadas irregularidades no dia das eleições na Geórgia.

"Deixam os votos em caixas fechadas, esperemos que sejam contados", salientou Trump, que apresentou inúmeras teorias para justificar a derrota nas eleições de 03 de novembro.

O secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, rejeitou as acusações do Trump e disse que houve problemas de programação com "um pequeno número" de dispositivos para ligar as máquinas de votação, e com "alguns" cartões para ativar as máquinas com ecrã táctil, situações todas resolvidas até às 10:00 da manhã, informou.

"Em nenhum momento a votação foi interrompida, uma vez que os eleitores continuaram a votar com boletins de voto de emergência", acrescentou Brad Raffensperger.

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