Tribunal de Londres rejeita extradição de Assange para os EUA
Fundador da WikiLeaks arrisca nos Estados Unidos uma pena de até 175 anos de prisão. Decisão ainda pode ir a recurso.
© Leon Neal/Getty Images
Mundo Julian Assange
A justiça britânica rejeitou o pedido de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, onde seria julgado por vários crimes, incluindo espionagem, arriscando uma pena de prisão que pode ir até 175 anos de prisão.
O texto da decisão, da juíza Vanessa Baraitser, foi publicado no Twitter pela defesa do fundador da WikiLeaks, de 49 anos de idade, que está detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres.
Os Estados Unidos poderão recorrer da decisão.
Judge: Therefore I rule it would be unjust to extradite Mr Assange. The US has the right to appeal.
— Assange Defense (@DefenseAssange) January 4, 2021
À porta do tribunal estavam dezenas de jornalistas e apoiantes, tendo estes últimos reagido com exultação à notícia.
Cheers outside court from Julian Assange’s supporters as a Judge decides not to extradite him due to suicide risk pic.twitter.com/oMaKY2NRJi
— Phoebe Bowden (@PhoebeBowden) January 4, 2021
A justiça norte-americana acusa o australiano de espionagem, podendo condená-lo a 175 anos de prisão por ter divulgado, desde 2010, mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas norte-americanas, principalmente no Iraque e no Afeganistão.
Os Estados Unidos acusam o fundador do WikiLeaks de ter colocado em perigo fontes dos serviços norte-americanos, o que Assange contesta.
Julian Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de sete anos a viver na embaixada equatoriana, onde se refugiou após violar as condições da sua liberdade condicional por receio de ser extraditado para os Estados Unidos.
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